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Jack in the Box, The: Awakening (2022), uma sequência ruim de um filme ruim

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Quando um filme ganha uma sequência, o que pensamos é que o primeiro fez muito sucesso. E The Jack In the Box (2020) recebeu críticas ruins (nem de nós) e não foi particularmente bem-sucedido entre os fãs de terror – não é que veio The Jack in the Box: Awakening. Resolvemos dar uma olhada.

Embora o título sugira um prequel, o filme funciona mesmo como uma sequência. Temos uma mulher que tem pouco tempo de vida e ao receber a caixa que abriga um demônio, pede que restaure sua saúde. Em troca, o demônio pede que seis vidas inocentes sejam dadas a ele.

Bem, The Jack in the Box: Awakening é exatamente o que esperávamos que fosse, uma sequência decepcionante de um filme decepcionante. Mais decepcionante ainda é o quão interessante é seu conceito, mas o quão mal é executado em ambos os filmes. Uma melhoria em relação ao anterior é o design do demônio, que recebe mais atenção e tempo de tela. De resto, nada mais é do que uma repetição de erros anteriores.

Lawrence Fowler retorna ao trabalho de diretor e roteirista e falha novamente nos mesmos conceitos. A trama é bastante linear e previsível, o que nos convida a pensar que nada mais é do que uma plataforma para exibir a criatura e oferecer alguns sustos. Bem, temos a entidade que não cumpre os sustos. Parte do problema é quão previsível é cada cena onde aparece.

Nas cenas em que não temos o demônio, acompanhamos algumas das pessoas que moram na luxuosa mansão onde mora a mulher que abriu a caixa e mais problemas. Para começar, o elenco não atua muito bem e o roteiro não consegue apresentar nenhum personagem que nos interesse. Pelo contrário, apresenta apenas potenciais vítimas e meios de download de exposição menos interessantes do que parece.

The Jack in the Box: Awakening melhora alguns aspectos de The Jack in the Box, mas fica pior como filme. A direção volta a cometer os mesmos erros do primeiro e nos oferece um conceito interessante com uma execução terrível. No final, a sequência é a mesma do original, mal desenvolvido que termina com personagens chatos, uma trama repetitiva e sem medo, e muito potencial desperdiçado.

Nota: Péssimo – 1.5 de 5 estrelas

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Por
Cadorno Teles -

Cearense de Amontada, um apaixonado pelo conhecimento, licenciado em Ciências Biológicas e em Física, Historiador de formação, idealizador da Biblioteca Canto do Piririguá. Membro do NALAP e do Conselho Editorial da Kawo Kabiyesile, mestre de RPG em vários sistemas, ler e assiste de tudo.

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