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John Green e Nat Wolff divulgam “Cidades de Papel” no Rio de Janeiro

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No primeiro dia de julho deste ano, o escritor John Green, famoso mundialmente por seu best-seller “A Culpa é das Estrelas”, deu uma entrevista coletiva no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, por causa do lançamento de “Cidades de Papel” (“Paper Towns”), o segundo filme baseado em um livro seu (o primeiro foi “A Culpa é das Estrelas”). Ao lado dele, estava o ator Nat Wolff, que interpreta o protagonista Quentin, um jovem que tem sua vida alterada por causa de sua bela vizinha, Margo (Cara Delevingne), que desaparece após uma noite de aventuras e deixa algumas pistas para encontrá-la. Simpáticos, os dois falaram sobre o sucesso dos livros no Brasil, a diferenças sobre a adaptação para o cinema e levaram os jornalistas às gargalhadas em alguns momentos.

Antes do início da coletiva, John Green filmou os fotógrafos. (Foto: Divulgação) Antes do início da coletiva, John Green filmou os fotógrafos. (Foto: Divulgação)

Questionado sobre a mudança no final do filme em relação ao livro (que seria um pouco mais “positivo”), Green disse que gostou da alteração porque foi uma ideia melhor do que ele havia pensado quando escreveu “Corações de Papel”, há oito anos atrás, e o que importa é que a essência do livro está no filme, especialmente ao se tratar de Margo. Ele também se disse muito feliz por ver que seus livros foram bastante aceitos no Brasil e que sua vinda para o país era uma maneira de agradecer aos brasileiros. Para o autor, a questão das cidades de papel (criadas para identificar possíveis cópias) é fascinante por causa da maneira que os cartógrafos imaginavam um novo mundo.

John Green e Nat Wolff foram bastante simpáticos e bem humorados com a imprensa. (Foto: Divulgação) John Green e Nat Wolff foram bastante simpáticos e bem humorados com a imprensa. (Foto: Divulgação)

Nat Wolff, que também fez parte do elenco de “A Culpa é das Estrelas”, afirmou que o que torna Green um escritor interessante é que ele ama as pessoas e que ajudou bastante na construção dos personagens. Para ele, a única pressão que sentiu durante as duas filmagens foi realizar um trabalho que respeitasse e captasse o que o autor queria mostrar no livro. O ator também destacou o relacionamento de Quentin com seus amigos na trama e lembrou de dois amigos que tinha quando morava em Nova York. Wolff também elogiou o estilo dos livros de Green e fez uma brincadeira com ele: “Continue escrevendo, John!”, disse, aos risos.

John Green agradeceu aos fãs brasileiros pelo sucesso de seus livros no país. (Foto: Divulgação) John Green agradeceu aos fãs brasileiros pelo sucesso de seus livros no país. (Foto: Divulgação)

O escritor elogiou o fato de que Nat conseguiu, com os outros atores, criar um ótimo relacionamento mesmo antes e depois das filmagens. “Foi ótimo vê-los interpretar os personagens como eu tinha imaginado e que eles se importavam uns com os outros. Foi algo incrível!”, disse Green. Wolff brincou dizendo que esse trabalho salvou a sua vida.Green também falou sobre a amizade entre Quentin e Margo no filme, onde ela é mostrada como um ser humano comum, com desejos e necessidades que todos temos. “Ela está tentando dizer algo a ele, está tentando se desenvolver”, disse Green. Já Wolff ressaltou o fato de seu personagem estar encantado por Margo e, gradativamente, mudar sua visão a respeito dela (e da vida) no decorrer da trama.

Depois de atuar em "A Culpa é das Estrelas", Nat Wolff protagoniza "Cidades de Papel" (Foto: Divulgação) Depois de atuar em “A Culpa é das Estrelas”, Nat Wolff protagoniza “Cidades de Papel” (Foto: Divulgação)

Outro momento que levou todos às gargalhadas foi quando uma jornalista perguntou a Green se ele também pensa nos adultos quando escreve seus livros, já que está chegando à casa dos 40 (ele tem, atualmente, 37 anos). Após dizer que não se sente tão velho assim, Green afirmou que ama escrever para os jovens, mas procura também atingir outras faixas etárias, como tentou fazer com “Cidades de Papel”, mas não sabe ainda se irá escrever especificamente para os adultos.

Nat Wolff e John Green estiveram no Copacabana Palace para divulgar "Cidades de Papel" (Foto: Divulgação) Nat Wolff e John Green estiveram no Copacabana Palace para divulgar “Cidades de Papel” (Foto: Divulgação)

Ao final da entrevista, Green deu sua definições para as cidades de papel. Para o escritor, elas representam um templo de imaginação que se torna real (especialmente para Margo). Para ele, Orlando (nos EUA), onde nasceu e cresceu, é uma verdadeira cidade de papel pois acredita que nada lá é real. Depois, os dois agradeceram a todos com um “Obrigado!” em português.

“Cidades de Papel” estreia nos cinemas brasileiros no dia 9 de julho.

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