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Melissa McCarthy justifica a eficiência de “A Espiã que sabia de menos”

Melissa McCarthy se insere naquela categoria de atriz cujo o carisma toma para si quase todo o filme em que atua. Essa potencialidade carismática era muito comum nos anos 50, 60, quando as produções eram satélites de seus astros. Basta lembrar da maioria dos filmes de Marilyn Monroe ou Jerry Lewis (nesse caso, os emblemáticos até são filmes ótimos, mas a grande maioria eram bem medianos, defendidos com eficiência cômica pelo ator).

A Espiã que Sabia de Menos é mais um palco dessa característica que seu talento tanto acentua. Mas é também um filme que funciona que é uma beleza na persuasão de nos fazer gargalhar. O diretor Paul Feig arregimentou uma bem sucedida parceria com a atriz, desde o superestimado Missão Madrinha de Casamento, gerando assim um terreno fértil para pavimentar a carreira de ambos – ele, compreendendo os maneirismos cômicos dela; ela, fazendo repercutir bem o produto por ele pilotado. Susan Cooper é uma ordinária analista de base da CIA e tem a grande chance de mostrar o quanto pode se destacar quando é recrutada para sua primeira missão secreta. Susan se voluntaria para se infiltrar no mundo de um traficante de armas mortais e evitar um desastre global. Mas nessa tarefa, claro, muitos imprevistos e confusões acontecem.

Fascinado pelo cinema de espionagem, Feig verteu em comédia sua afeição cinematográfica numa história cheia de clichês do gênero, mas mais ainda, banhada de uma auto ironia que faz com que o humor rápido e rasteiro esteja presente o tempo inteiro nas cartilhas de seu roteiro.

Até as apostas cênicas dão certo: Jude Law e Jason Stathan estão hilários em composições assertivamente caricatas (fazendo piadas de suas próprias personas) e quase como um complemento ao arquétipo de Melissa. Tudo isso torna a funcionalidade do filme ainda mais eficiente honrando o gênero da qual faz parte como poucos exemplares atuais.

Acredite, você vai gargalhar… (eu me diverti bastante). Pela Melissa, pelo uso que Paul Feig faz de seu trabalho e pela rara habilidade de não banalizar nossa senso de humor…

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