Bruce Willis anda querendo mesmo é se divertir. Se isso se confundir com diversão, melhor ainda. Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer é bem isso e mais ainda, sabe dessa condição. Com esse paradigma, vira uma superprodução barulhenta, inacreditável, mas divertida e digerível.
Na trama, John McClane (Bruce), já chamado de vovô por colegas de polícia, vai para a Rússia salvar a pele do filho Jake (Jai Courtney), com quem não fala há anos. Preso, o rapaz foge, ao lado de um prisioneiro político, após um ataque terrorista ao tribunal. Seu pai o encontra durante a fuga, a animosidade entre os dois complica tudo, porém logo percebem que terão que trabalhar juntos. A partir daí, a dupla quebra tudo para impedir uma nova ameaça aos EUA, sem preocupação com propriedades e vidas alheias.
O roteiro – evidentemente – tem furos e situações inexplicáveis. Até o fato de ser ambientado na Rússia não tem grandes justificativas que valham. A grande virada também é um tanto cretina, assim como a construção dramática do vilão (aliás, todos bem caricatos). Entretanto, acabo sempre admirando produções que encontram alguma dignidade ao assumirem sua função como entretenimento puro e simples.
Esse Duro de Matar não dá ponto sem nó nos absurdos das sequências de ação e ainda na onipotência de seus heróis (até porque o filho de McClane também é incrível nas habilidades contra o crime (!)). Com diálogos hilários e até bem acima da média, o filme acaba sendo uma boa pedida para se divertir com a exigência intelectual com que se joga um Play Station 3…
[xrr rating=3/5]
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