Ricky Harris in memoriam

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Praticamente junto com a notícia do falecimento de Carrie Fisher, também foi anunciada a morte do ator Ricky Harris. A mórbida coincidência é que tanto ele quanto Carrie e George Michael, que faleceu um dia antes, tiveram a mesma causa mortis: ataque cardíaco. Nascido em 26 de janeiro de 1952, Harris era muito conhecido no Brasil pelo papel de Malvo, da série Todo Mundo Odeia o Chris. Todavia ele se destacou em outros papéis.

Um deles foi onde se tornou conhecido, no drama romântico “Sem Medo no Coração”, com Janet Jackson. Também esteve no filme trash chamado “Bones”, que prestava uma homenagem ao blaxploitation e era estrelado por Snoop Dogg. Fez participações em produções como “American Crime Story”, “CSI: Miami” e “ER”. Em 2004 emprestou sua voz ao DJ Johnny ‘The Love Giant’ Parkinson do game “GTA: San Andreas”, e também a um gangster. Inclusive o título da desenvolvedora Rockstar é o jogo com mais numeroso elenco de vozes de todos os tempos. Ali se incluíam Samuel L. Jackson como o bad cop Tenpenny, Peter Fonda como The Truth e Axl Rose na voz do DJ da rádio rock, fora anônimos e extras.

Harris teve um forte envolvimento com a cena RAP dos anos 90, colaborando com Snoop, Dr. Dre e Ice Cube. Mas foi na comédia Everybody Hates Chris que teve seu maior destaque. A série de humor era inspirada na adolescência de Chris Rock, que fazia o voice over e produzia a série. “2016 tem sido difícil, cara, e esse com certeza é um outro golpe. Esse homem era um dos caras mais engraçados com quem eu já trabalhei e um dos poucos a entrar em uma série e reconhecer um elenco cheio de crianças como atores talentosos. Subestimado é pouco”, escreveu Tyler James Williams, o personagem título, em seu Instagram.

Assim como aconteceu com a morte de Farrah Fawcett, que faleceu no mesmo dia que Michael Jackson, a de Harris ficou quase que esquecida por conta das partidas de dois grandes ícones, Carrie Fisher e George Michael. Mas o fato é que é de se lamentar mais um desfalque no mundo do entretenimento nesse tão difícil 2016.

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