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Conhecemos a primeira sala 4D do Rio de Janeiro

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Enfim chegou ao Rio de Janeiro uma sala com tecnologia 4D. A novidade está disponível na sala 11 do  New York City Center, na Barra da Tijuca, que conta com 112 lugares. Para quem ainda não conhece, trata-se de uma expansão dos sentidos dentro da sala de cinema. Se o 3D dá a sensação dá sensação de profundidade, ou de que as coisas irão sair da tela, o 4D acrescenta à experiência cadeiras em movimento (que já eram disponíveis nas salas D-Box), fumaça, vento, flashes de luz, respingos d’água e até cheiro.

É bom avisar de antemão: é uma experiência para quem realmente curte ir ao cinema para se entreter como em um parque de diversões. Quem gosta de assistir ao filme passivamente pode não achar tanta graça, já que os movimentos e efeitos podem até tirar um pouco o foco do filme. Outro aviso importante: fazer uma refeição antes ou (muito menos) durante a sessão não é uma boa ideia. A cadeira chacoalha de verdade e quanto mais intensa é a ação da tela, mais intensos são os movimentos.

Já os outros recursos são mais sutis. A água não é um jato na cara como muita gente pode pensar. São respingos (vem da poltrona da frente, na primeira fileira vem da barra posicionada à frente). E há na poltrona a opção de desabilitar a opção. Os cheiros geralmente são perfumes ou cheiro de queimado suavizado com um leve aroma agradável. Os efeitos são ativados em sintonia com o que se passa na tela. Quando um personagem dirige um carro a poltrona treme, como se estivéssemos em um veículo, e acompanha os movimentos nas curvas e desvios. Quando o veículo freia, sentimos a frenagem e quando capota…você vai entender porque desaconselho comer durante a sessão.

Tiros passam literalmente tirando fino do seu ouvido, graças aos sopros de ar no encosto, e se há insetos ou ratos passando nos pés dos personagens, eles serão sentidos por você com o mesmo dispositivo, só que na parte inferior do assento. Se chove ou o personagem mergulha, respingos d’água, que variam de intensidade dependendo da cena. Nas explosões, fumaça na sala e cheiro de queimado. Quando há ventania, ou personagens andando em veículos sem cobertura, entram em ação os ventiladores (verdadeiras turbinas) posicionados no teto da sala. Pode-se afirmar que a imagem ilustrativa acima não é tão exagero assim.

Segundo o presidente da rede UCI no Brasil, a ideia é transformar o complexo de 18 salas na Barra da Tijuca (que completa 18 anos no segundo semestre) em uma cidade do cinema, com variadas opções. A sala 4DX vem se juntar à sala IMAX, XPlus e as duas salas De Lux. A tela (que aqui é quase coadjuvante) não chega a ser gigante como IMAX ou XPlus, mas grande o bastante para proporcionar a diversão.

O filme exibido para a imprensa foi “A Múmia” (a cena da queda do avião é a melhor para se assistir nessa sala), mas a diversão já começara no trailer de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, que fez muita gente vibrar ao acompanha o balanço do Aranha pelos prédios de Manhattan. A sala UCI 4DX abre nessa quinta-feira (8 de junho) para o público.

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