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Games em arcades ainda vivem sua glória no Japão

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Se você é fã de Arcades sabe como é difícil encontrar um hoje em dia. Nos idos dos anos 80 e 90, era um em cada portinha nos grandes centros do país. Hoje, alguns shoppings até possuem uma sessão dedicado a eles (no Rio a boa pedida é o Hot Zone, no Barrashopping), mas a era de ouro das casas de arcade, ou fliperama como chamamos aqui parece mesmo ter ficado para trás.

Quem tem mais de trinta anos guarda na memória afetiva aquelas máquinas postas uma ao lado da outra, cheias de gráficos em movimento e efeitos sonoros. Era uma época em que o poderio gráfico dos consoles ainda era um pouco tímido. Se você quisesse usufruir da experiência completa de um game em sua plenitude de gráfico e som, você tinha que recorrer a um arcade. A diferença entre jogar em um arcade e em um console naquela época era como ver um filme no cinema e assistir ao mesmo em home video.

E os grandes game centers não perderam espaço só no Brasil. No mundo inteiro. Menos no Japão. Na terra do sol nascente duas coisas praticamente mortas por aqui ainda existem em seu apogeu: lojas de CDs (sério!) e flipermas/casas de arcade, ou como eles chamam, game centers. E tem para todos os gostos.

arcades

O mais famoso é o já cultuado Taito Hey, no bairro Akihabara. O distrito é famoso por ser uma área dedicada a eletrônicos, e é o centro da cultura otaku. No Taito é possível encontrar praticamente tudo que já foi feito em matéria de arcade. Há um andar dedicado a games de tiro side scroll, outro andar somente para jogos antigos, um apenas para jogos de luta e uma espécie de miscelânea no último. Esse valeu até a pena compartilhar o vídeo do canal Kidshoryuken que dá um ótimo panorama do lugar.

Outro local que atrai gamers é o Club Sega, que tem suas maiores unidades em Shinjuku e Akihabara. É um local onde o jogo é levado a sério, tanto que a Sega costuma testar seus árcades ali antes de lançá-los no resto do mundo. Se funcionar no Club Sega, é garantia de sucesso. Para os fãs de game retrô que querem mais do que um andar oferecido no Taito, a pedida é o Super Potato, também em Akihabara, considerado o paraíso das velharias.

Para os jogadores eventuais talvez a boa pedida seja o Joypolis, que na verdade é uma mistura de parque temático com casa de jogos (cobra-se entrada). E por falar em tema, o talvez mais curioso de todos os game centers japoneses é o Anata No Warehouse, em Kawasaki. Os caminhos que levam ao salão de jogos em si são iguais aos cenários de shooters clássicos em terceira pessoa como Doom. Outro que também mereceu um vídeo.

Ou seja, se você game geek está planejando uma viagem ao Japão, siga essas dicas, divirta-se e nos conte a experiência.

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