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J.R. Dib jogou Fallout 3

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E meus amigos, eu gostei do que vi.

Fallout 3 é basicamente um Elder’s Scroll: Oblivion atualizado para um futuro não muito distante em que a Terra sofreu um apocalipse nuclear e agora começa a se reerguer das cinzas. Graficamente é superior a Oblivion pelas razões mais que óbvias, mas alguns erros deste jogo se repetem em Fallout.

Primeiro, vamos ao começo de tudo: Você nasce. É isso mesmo que você ouviu, você nasce. A criação do seu personagem se dá com a evolução de sua vida como ser humano, desde o nascimento onde se escolhe o sexo, até os 16 anos de idade, onde se escolhe a melhor profissão para seu personagem.

O jogo começa com seu pai sendo perseguido por ter fugido do abrigo nuclear em que você e sua comunidade se encontram. Logo, você é perseguido também e tem que fugir. Todas as escolhas que você toma durante o jogo vão desenvolvendo seu caráter.

Essa parte de criação do personagem logo no começo do jogo ajuda e muito a se ambientar no mundo pós apocalíptico. Daí em diante, vemos sua busca por seu pai e uma dezena de side quests que vão aparecendo em uma questão de uma hora de jogo.

Graficamente o jogo não deixa a desejar. Não tem o primor de Gears of War ou Metal Gear Solid, mas é melhor que Oblivion e tem uma paleta de cores que me agrada por saber passar aquele clima de histeria nuclear e devastação que só nossa imaginação pode sequer criar.

O sistema de informações se chama Pipboy 3000 e é um HUD bem dinâmico e fácil de mexer, inclusive com a opção de tocar rádios presentes no mundo devastado, o que ajuda a se deslocar, afinal, quanto mais perto da fonte da rádio, mais forte fica o sinal. Os mapas são simples, mas ainda assim, dinâmicos e o ambiente a ser explorado é enorme, prometendo uma série de longas e demoradas horas de jogo, o que eu, sinceramente, adoro em jogos (vide que meu Oblivion está com mais de 120 horas de jogo e ainda não quis zerar para poder terminar primeiro a expansão).

O sistema de armas lembra um pouco Resident Evil, afinal, em um mundo devastado, munição é algo raro de se achar, ou seja, economize nas balas e use direito o sistema de mira, acionavel com o botão RB do XBox em que você seleciona um alvo que causará mais danos no oponente.

Por essas e outras, eu só posso deixar aqui a indicação deste jogo que, graficamente pode ser um pouco melhor que Oblivion, mas que irá dar horas e horas de entretenimento aos fãs de RPG.

J.R. Dib

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3 Comentários

  • Eles conseguiram manter o excelente sistema de ciração de personagens das versões prévias (adorava Fallout 2 pela densidade rpgística da “velha escola”)? E o sistema de opções de diálogos, foi aperfeiçoado? E o enredo? Desculpem tantas perguntas, hehehe

  • O sistema de criação de personagens é extremamente dinâmico, abrindo um leque de possibilidades que eu não via há anos. Os diálogos abrem pelo menos 3 opções diferentes de resposta, dependendo do seu nível de speech essas opções podem chegar a 6 respostas distintas, criando sua personalidade e modificando seu Karma, para o bem ou para o mal. O enredo, como disse, mostra um universo pós apocaliptico, lembrando e muito o mundo de Mad Max em que você foge de um bunker anti-atômico onde você nasceu e foi criado por seu pai. Arazão da fuga se dá pelo simples fato de seu pai, um cientista, ser considerado criminoso e o administrador do bunker vir contra a sua pessoa.
    O enredo pega ritmo rapidamente e logo que se sai do bunker uma série de fatos o levam a morar em uma cidade chamada Megaton, daí em frente, começa uma série de side quests e quests principais, nos melhores moldes de Elder’s Scroll e do segundo Fallout, sendo que o HUD do jogo é totalmente Old School, sendo bem basico mesmo, meras palavras e desenhos, nada de animações extravagantes ou mapas hiper coloridos, lembrando um design dos anos 70 para os computadores.

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