Sabem aquela velha história do “já que vai fazer continuação, que faça melhor?” Bem, ela se aplica a cada detalhe de Assassin’s Creed 2 que foi lançado oficialmente no dia 20 de novembro de 2009. Eu peguei esse jogo em primeira mão e posso dizer com toda sinceridade, é melhor, muito melhor que o primeiro.
No começo havia Altair, o membro de uma seita de assassinos que lutavam contra o domínio templário de Jerusalém durante as Cruzadas. Ao mesmo tempo, no presente, acompanhavamos a vida de seu último descendente, que, sendo usado por uma corporação, revive a vida de se seu antepassado para poder desvendar um grande segredo. Agora, voltamos aonde havíamos parado, só que dessa vez, quando voltamos aos antepassados, acompanhamos a vida de Ezio Auditore de Firenze, filho de um assassino que se faz passar por banqueiro enquanto ajuda os interesses dos políticos de Florença (Firenze).
Para aqueles que acompanharam os três episódios de Lineage, sabemos um pouco da história de Giovanni Auditore de Firenze, seu pai, e a conspiração que ele vinha investigando. Agora, como Ezio, vamos ver do lado de fora como os fatos de Lineage se desenrolam no jogo e como você, filho de Giovanni, toma o lugar de seu pai como um assassino. Falar mais da história seria entregar um grande momento logo do começo do jogo que me assustou pela simplicidade com que foi narrado.
Porém, já se percebe uma grande modificação entre o que era Altair e o que é Ezio. Ezio tem uma história, uma vida a ser compartilhada pelo jogador que se identifica perfeitamente com Ezio, o que era um pouco mais difícil com Altair que era simplesmente um assassino.
História de lado, vamos ao que interessa: A jogabilidade. Tudo mudou, tudo melhorou, foi ampliado ou ganhou uma nova roupagem que deu nova vida. A primeira coisa que se nota é que aquelas 4 missões básicas antes da missão de assassinato principal foram ampliadas ou modificadas, dando agora a possibilidade do jogador simplesmente seguir a história principal ou fazer as alternativas para ampliar seu conhecimento da história.
Além das modificações em relação às missões, vemos uma modificação ao sistema de combate. Agora, cada tipo de inimigo tem uma fraqueza e só pode ser derrubado facilmente usando-se de inteligência ao invés de simplesmente ficar esmagando botões como no primeiro. Além do mais, neste, ficar cercado por uma dúzia de inimigos normalmente implica em ser espancado, especialmente no começo quando nem todas as armas foram destravadas.
Outra modificação foi em relação à furtividade. Agora, ao invés de se esconder com os monges, pode-se contratar moças de familia para te acompanhar perto dos guardas, andar entre o público, contratar ladrões ou mercenários para arranjar encrenca para distrair o inimigo, etc. Em uma das missões, você simplesmente tem que lutar contra 10 soldados de armadura e lanças ou machados e derrota-los em menos de 1 min. Sozinho é impossível, mas com a ajuda de mercenários, fica simplesmente bem mais fácil.
Outra adição boa foi a possibilidade de nadar, o que simplesmente era a coisa mais estúpida do mundo você estar em vias de terminar uma missão e cair na água e morrer.
Por fim, para mim, a melhor adição do jogo foram as páginas do codex que depois de destravadas, mostram um vídeo com “A Verdade”. Vale a pena lutar para pegar os ítens escondidos, desde as penas, às catacumbas dos assassinos para poder liberar a armadura de Altair.
Agora, o jogo não é só sério e tem diversos momentos engraçados ou que eram para ser engraçados. O pior até o momento foi desencadeado por seu tio Mario. Tirando isso, quem gostou do primeiro vai amar o segundo, basta dizer isso.
J.R. Dib
O primeiro achei bem chatinho.
As luta de fato eram só apertar os botões que nem macaco.
Nossa, muito bom JR.
A parte de contratar moças de família e mercenários é bem interessante.
Não conhecia o game, mas pelo visto vale a pena.
😀
Também achei o primeiro meio repetitivo, apesar da história interessante. Acho que ele fez sucesso pelo fabuloso “eye candy” que foi propagandeado (e, de fato, o jogo era o mais bonito da época).
Se eles acertarem a mão no AC2, retirando o repetitivo e adicionando novos “meios” de se prosseguir na história, não vejo por que não prestigiar o jogo.
PS.: Bem que poderia haver uma resenha sobre Dragon Age: Origins!
Particularmente, o jogo que está me surpreendendo pela história, pela arte, pelo carinho que a Bioware depositou no cenário e, acima disso, pelo estilo extremamente divertido e desafiador, ao mesmo tempo…
Quando li “tio Mario”, só consegui lembrar desta charge: http://lucsdf.googlepages.com/viagem_156.jpg
Você terá que levar o xbox para atualizar para wave 1.81,se não irá rodar,tive que atualizar especialmente para este jogo.
Em que região você está?