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Bitscópio: The Legend of Zelda – Ocarina of Time

Nunca fui uma criança muito voltada para esportes. Quando ganhei meu Nintendinho, na mesma hora optei por passar horas jogando Super Mario Bros ao invés jogar futebol ou até mesmo aprender a andar de bicicleta. Com o passar dos anos, fui perdendo um pouco do interesse nos video games, até ganhar meu Nintendo 64 e descobrir o reino de Hyrule em The Legend of Zelda: Ocarina of Time.

Lembro ter alugado o jogo em uma locadora e o achei dificílimo por ter ficado preso na primeira fase do jogo durante dias. Dois primos meus toparam jogar comigo em um final de semana e o que começou como uma reunião nas férias se tornou numa verdadeira aventura ao lado do personagem principal, o jovem Link. Cada um de nós tínhamos uma certa habilidade: um era bom em jogos de luta, outro por ser mais concentrado conseguia passar por fases que propunham uma boa mira e eu que não tenho muita coordenação motora em jogos ficava com as fases mais facéis e era responsável por traduzir tudo o que era dito, afinal de contas se você quer chegar ao final do jogo sem um roteiro é necessário ler tudo!

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Ficamos o final de semana inteiro jogando Ocarina of Time, me recordo de como fiquei fascinado quando Link retira a Espada Mestra pela primeira vez no Templo do Tempo, foi algo que marcou para sempre. Além de um visual esplêndido para o ano de 1998, o jogo era dinâmico, inteligente e seguia um roteiro, ou seja, você não conseguiria seguir adiante se não passasse por aquela fase ou prova.

Para quem não sabe, o jogo conta a história do kokiri Link, que é uma espécie de elfo. No início do jogo ele recebe sua fada e deve ir ao socorro da velha árvore do seu vilarejo. Após derrotar o monstro que a atormentava, Link recebe a primeira (de três) Pedra Espiritual. Orientado pela velha árvore a visitar a Princesa Zelda no Castelo de Hyrule, o jovem e sua parceira equina Epona vai ao encontro da jovem.

Depois de tomar conhecimento sobre a Triforce e que o rei dos gerudos Ganondorf pretende tomá-la para si, Link fica incumbido de obter as outras pedras e, a partir daí, toda a aventura tem início. Controlando Link, o jogador viajava por toda Hyrule, visita os principais povos do reino, da raça das montanhas, os Gorons, até os aquáticos Zoras, além de fazer viagens no tempo, chegando ao ponto de uma tarefa começar no passado e terminar no futuro, pois dependiam da passagem dos anos. Era cansativo, mas extremamente fabuloso para a década de 90.

O jogo foi um dos que tinham o melhor gráfico 3D para época. Ocarina of Time logo tornou-se um dos jogos mais vendidos do Nintendo 64, com 5 milhões de cópias comercializadas em apenas 5 meses. Geralmente está nas primeiras posições de enquetes sobre os melhores jogos da história, pela qualidade da história, da riqueza de detalhes, e da mobilidade que o personagem tinha no jogo, isso sem mencionar a trilha sonora, não? Quem não se empolgava com aquelas músicas? Elas tinham um ritmo perfeito para cada fase, cada passagem e cada personagem, era como se você estivesse dentro do jogo.

Ainda não tive oportunidade de jogar o Twilight Princess mas os jogos seguintes a Ocarina, principalmente o Majora’s Mask, foram muito chatos e não causaram o mesmo impacto que o antecessor, deixando milhares de órfãos à espera de uma sequência ou de algum jogo que o superasse.

Em tempos onde Playstation 3 e Nintendo Wii são sensações, sempre lembrarei daquele saudoso final de semana na casa da minha avó com meus primos onde, junto com Link, éramos apresentados a um mundo totalmente novo e belo.

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Comentários 6
  1. muita gente nao gostou do TP… sendo por que essas pessoas nao chegaram a jogar o ''a link to the past'' do super nintendo que tambem foi um exelente jogo… ocarina of time foi um jogo sensacional, tive amigas que choraram no final, e por isso prefiro zelda do que final fantasy… nao tive a oportunidade de zerar o zelda de nintendinho… adorei ter um Bitscópio de Zelda mas vcs poderiam fazer de um jogo que foi exelente e que quase ninguem fala + que para min fica em segundo lugar depois de zelda que foi o Crono trigger.

  2. Só faltou falar um pouco da inovadora jogabilidade, principalmente o sensacional "Z Target", basicamente o botão mais importante para se apertar em uma batalha. Quem domina o "Z Target" vence fácil!

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