O artista mineiro Hans Landim, cantor, compositor, bailarino, gestor cultural e produtor, lançou nos dias 13 e 14 de setembro, nas principais plataformas digitais, seu mais recente trabalho autoral, o single e videoclipe “Águas Raras”. Projeto pop contemporâneo com referências percussivas afro-brasileiras, como o ijexá.
Segundo Landim, a canção surge do desejo de falar sobre as águas em toda sua forma e manifestações. Uma forma de exaltar a importância do recurso natural, um dos símbolos sagrados da espiritualidade. “Águas Raras teve como inspiração a natureza e a afro-brasilidade. A música traz a água como uma narrativa para além da construção da vida. No viés espiritual, descreve à água como algo transcendental, de cura e purificação, uma parte integrante da natureza que representa nossos sentimentos mais profundos e sagrados”, explica o artista.
Com letra e direção musical do próprio Hans Landim e produção de Elieser de Jesus, o novo single é um ijexá pop contemporâneo que faz desse ritmo a base para a harmonia e composição da música. “A música é um convite ao reino das águas. Os toques do timbal misturados a outros instrumentos de percussão, trompete e guitarra, trazem uma sonoridade suave e timbres que transmitem calmaria. Uma sensação de estar no meio das águas, numa conexão profunda com as divindades”, comenta Landim.
Ainda, de acordo com o artista, o projeto é dedicado a todas as pessoas que compartilham do mesmo sentimento de preservação e valorização dos recursos naturais.
Artista mineiro
Randolpho Silva ou Hans Landim, como é mais conhecido, é um artista da nova cena musical mineira. Cantor, compositor, bailarino, gestor cultural e produtor, com mais de vinte anos de experiência, deposita em suas canções e produções audiovisuais toda sua experiência e talento aprimoradas em mais de vinte anos de carreira. Em suas apresentações é notável a presença de novas tendências sonoras sem perder o foco na brasilidade. “Sou um artista performático e experimentador”, define-se.
Atua como Intérprete em projetos de MPB, de soul music com a banda Usoul, de pop rock com a banda Marma Duque, em blocos de carnaval com o bloco A Roda de Timbau (A Roda) e no Orisamba, como cantor convidado – bloco criado pela Casa de Caridade Pai Jacó do Oriente na região da Lagoinha, e mais recentemente, como fundador, diretor musical, produtor e vocalista do bloco Banho de Xêro, que dá nome a um dos hits do carnaval belorizontino.
“Essa música é um ijexá pop contemporâneo e surge do desejo do cantautor Hans Landim falar sobre as águas em toda sua forma e manifestações.
A água é tão potente e única que para além dos benefícios que a mesma proporciona, ela atua como um “chip natural”, armazenando e transportando todo tipo de matéria e energia. Alguns cientistas já provaram que a água tem memória e pode ter sua estrutura alterada pelo simples contato com certas vibrações. A água está presente em cultos e diversas manifestações religiosas; nas águas calmas ou nas águas revoltas, ou na sutileza dentro de uma célula. A natureza, berço das águas, Oxum – essa grande mãe das águas doces a quem tenho grande devoção – e outras divindades das águas também são citadas na canção.”
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