Do sonho de ser rockstar aos desafios da vida artística, o rapper baiano Rodd constrói o repertório que integra seu primeiro EP “Trinta”, lançado em janeiro deste ano. O título faz referência a sua idade e é uma celebração da sua trajetória musical que iniciou ainda na infância. São cinco músicas que passam por influências rítmicas do rap, pop, trap e R&B.
Trazendo a cultura Hip Hop na raiz de suas músicas com crítica social, cultural e política, Rodd é autor das letras e da diversidade de beats eletrônicos que compõem seu álbum. O repertório apresenta sua história, como jovem, preto e soteropolitano que sonha em viver da arte e repercutir sua música no mundo. Reflexões, desejos e receios comuns a artistas independentes:
“Minha pele brilha
Trecho da música Lume – Rodd
Eu sei que eles preferiam que eu perdesse minha vida na pista
Meu sangue vale bem mais que esse ouro que eles queriam
Mas meu santo é forte pra esse jogo virar”
Meu sonho me move
Show cheio, sou um rockstar…”
“Cada faixa diz respeito a uma fase da minha vida e minha relação com a música. Da criança que deseja mudar sua realidade através da arte, ao corre em seguir o script para alcançar o sucesso e chegando na consciência de que já sou um artista. Independente da remuneração material, eu faço música por amor, por uma remuneração da alma”, destaca Rodd.
O artista ressalta ainda que o EP é um marco no início da construção de sua carreira solo. Músico autodidata desde os 10 anos, Rodd aprendeu a tocar violão sozinho e durante a adolescência participou de bandas estudantis e de uma rádio no colégio. Ao longo de sua trajetória foi se aproximando do universo rap. Participou de bandas que dividiram o palco com grandes artistas da cena, como Djonga, Baco Exu do Blues, MC Igu e Xamã.
O EP “Trinta” tem composição e produção instrumental de Rodd, com participação de Estrela e Jalmy na produção de beats. Mix e master realizados por Godoba.
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