A cada virada de ano uma nova safra de histórias enchem as prateleiras das livrarias ao redor do mundo. As editoras buscam sempre renovar seu catálogo e gostam de investir no novo. Como todos sabem, tivemos a época de bruxarias com Harry Potter, dos vampiros com Crepúsculo, mitologia grega com Percy Jackson, e agora é a vez dos anjos.
Em Fallen, conhecemos Lucinda “Luce” Price, uma adolescente vista como problemática e que acaba indo parar num reformatório chamado Sword & Cross, lar/escola para todo tipo de adolescente-problema. À príncipio Luce não entende muito bem porque seus pais insistiram tanto para que ela fosse para tal lugar e nem ela sabe ao certo se é realmente culpada do que a estão acusando, pois tudo o que envolve aquela fatídica noite ainda é muito turva em sua mente.
Quando é apresentada à escola pela engraçada e misteriosa Ariane, Luce conhece os demais alunos e fica intrigada com um em especial: Daniel Grigori. Ela não sabe explicar muito bem, mas sente que já o viu antes. Uma pena que todos seus esforços para se aproximar dele só faz com que ele se afaste ainda mais. Por outro lado, ela tem toda a atenção do mundo de Cameron, um garoto lindo que aparece sempre quando ela precisa. O clima na escola é tempestuoso, as aulas se arrastam durante o dia e o cemitério é um lugar convidativo e perigoso. Pois ela nunca sabe onde as sombras poderam aparecer para assusta-la e até mesmo ameaçá-la.
Com o passar do tempo, sua obsessão por Daniel cresce ainda mais. Luce passa a ter certeza de seus sentimentos e de que alguma coisa está acontecendo, mas não sabe explicar bem o que é. E toda a investigação que ela monta com sua amiga Pen só está complicando ainda mais as coisas. É quando Daniel resolve se aproximar e tentar contar a verdade para Luce. Que eles se conhecem há muito e muito tempo, sempre se apaixonam, mas nunca conseguem ficar juntos. Pois ele é um anjo caído e Luce seu objeto de desejo proibido. Logo uma guerra vai começar e Luce será pega bem no meio.
A trama tinha tudo para ser extremamente interessante, mas se perde ao longo das páginas. A preocupação da autora em descrever detalhadamente o reformatório se arrasta demais e acaba perdendo o foco real da história. Em 406 páginas, ela enrola por pelo menos 300, e depois confunde a mente dos leitores nas páginas restantes e corre com explicações de uma forma visivelmente proposital. Talvez para aguçar a curiosidade e o interesse na continuação da história ou no pior dos casos, se irritar tanto e desistir da trama por completo.
Fallen vai ser uma quadrilogia e o segundo livro foi lançado em setembro nos Estados Unidos. A ordem é: Fallen, Torment, Passion e Rapture. O nome do último livro ainda não foi confirmado oficialmente, apesar de já vincular nos fansites.
De qualquer forma, os estúdios Disney já compraram os direitos autorais sobre a história e um filme está em andamento, possivelmente para o ano que vem. Resta saber se eles se manterão fiéis a história ou saberão preencher os buracos na trama, dando uma coerência maior do que a autora conseguiu. Por enquanto, não existem notícias sobre elenco, diretor, nem quando começam as filmagens.
Eu acho que a autora, apesar de se demorar em alguns detalhes, conseguiu alcançar seu potencial.
Eu, particularmente, não consegui largar o livro até chegar na última página.
Espero que o próximo livro seje tão cativante como o primeiro.
Meus sinceros cumplimentos pelo blog.
Ola a todos do blog e a primeira que entro nesse site e queria pedir que se tiverem noticias sobre o casting do filme fallen peco para postarem.
eu me apaixonei pelo livro porem não gostei do final.
espero que tenha continuação.
Olá, pessoal.
Olha, vou dar minha opinião a respeito:
Primeiramente, o livro foi imprestado por uma amiga inesperadamente e me pegou de surpresa. Comecei a ler.
Já tava achando muito dramático e confuso; pensei “Poxa! A protagonista cair logo num reformatório? Que diabos é isso para dizerem que é romantico e tal?”.
Mas, apesar de a autora se demorar nos detalhes do reformatório, comecei a me interessar muito e entender.
Não é um romance meloso e pegajoso (apesar de Luce ser super-hiper-mega fanática por Daniel), e é dramático num nível que me chamou a atenção e me agradou; não tenebroso demais.
Olha, devo confessar que, apesar de emprestado, estou pensando em adquirir um exemplar para mim e continuar a coleção por mim mesma. É o primeiro que digo “Com certeza vou ler mais de uma ou duas vezes” (definitivamente).
Não sei o que a Disney fará, mas espero que não estraguem a produção como fizeram com Percy Jackson (e os fãs precisam admitir: quem realmente se diz fã, concorda que a produção do cinema ficou muito “ruim” e ficou devendo quanto aos livros – digo isso pq já estou lendo o último e gostei muito deles!).
Teh mais e vamos aguardar pelas notícias sobre a produção.
Quem não conhece o Hopi Hari tem que conhecer.