Pesquisa revela que vendas de ebooks deverão ultrapassar a de livros impressos já em 2018

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Assim como aconteceu com a indústria do audiovisual, a revolução digital começou a bater forte no mercado literário com a popularização de tablets e leitores de ebooks. A princípio muita gente é contra, mas os argumentos quase sempre pendem para o lado emocional, como o cheiro dos livros e o tato do papel. Ainda assim estes mesmos leitores ao cruzarem a fronteira do universo digital acabam se rendendo para as vantagens dos ebooks sobre impressos na leitura cotidiana. Ou alguém realmente acha ruim poder levar uma imensa biblioteca de livros e quadrinhos sem nenhum peso extra, ou personalizar a leitura como melhor convir?
Ebooks também oferecem grandes vantagens para os escritores, que podem eliminar intermediários (ou atravessadores, como diria o André Dahmer) e negociar diretamente com os mercados digitais uma participação mais honesta que 10% de direitos autorais, já que não existem custos de impressão, armazenamento, transporte, etc. Pesquisas de mercado já revelaram inclusive que o sucesso dos ebooks só não é maior pois as editoras insistem em manter os preços digitais equivalentes aos impressos, na esperança de manter a orquestra tocando mesmo diante do naufrágio à vista.
Independente de tantas questões, as vendas de ebooks continuam crescendo e em artigo recente o NY Times apontou que já em 2018 o mercado de livros digitais deverá bater o impresso nos Estados Unidos e Grã Bretanha, indubitavelmente impulsionando o resto do mundo na mesma direção.

Gráfico de crescimento dos ebooks apresentado pelo NY Times.
Gráfico de crescimento dos ebooks apresentado pelo NY Times.

Aqui no Brasil a Amazon já trouxe o serviço Kindle Unlimited, que através de uma assinatura de vinte reais por mês dá acesso a uma imensa biblioteca de ebooks (como faz o Netflix com vídeos). Considerando como os livros são caros no país, chegando muitas vezes a custar mais de cinquenta reais um lançamento, podemos imaginar o impacto que este admirável mundo novo na população que mal lê por questões econômicas e culturais. Que venha o futuro!

Sal
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Sal

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