O cantor, compositor e produtor carioca, Billy Crocanty, está de volta com seu mais recente álbum, intitulado “Quasy Rap”. Após dois EPs, o artista mergulha em um território musical completamente novo, combinando elementos de pop e rap para entregar uma obra repleta de humor e crítica social.
Explorando Novos Horizontes Musicais
“Quasy Rap” é uma jornada musical que nos convida a refletir sobre o processo criativo, a solidão e a hipocrisia da sociedade brasileira dos últimos anos. Uma das faixas mais ousadas do álbum é “BUMBUM”, que brinca com o autotune e aborda temas tabus de maneira divertida.
A Jornada de Billy Crocanty
A história de Billy Crocanty é marcada por suas origens incomuns. Filho de um ator que acredita em OVNIs e de uma produtora apaixonada por terapias holísticas, ele cresceu em uma comunidade religiosa fora do convencional, nos arredores de Juiz de Fora, MG. Sua infância foi um misto do bucolismo do interior, dos shows do Kid Abelha e da produção da peça “5 X Comédia” por sua mãe. Vicente Coelho se sentia como um “hippie dos anos 90” em meio a essa experiência única. A nostalgia dessa época, que influenciou sua personalidade performática-espiritualizada, é a força motriz por trás de composições íntimas e divertidas.
Crítica e Ironia em “Cool”
“Quasy Rap” não foge de temas críticos. A faixa “Cool” não economiza nas críticas ao cenário do trap brasileiro, abordando questões como machismo e atitude. Com samples de músicas dos filmes de Charlie Chaplin, a música evoca uma atmosfera de deboche.
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