CAVERJETS condensam rock, ativismo e irreverência em disco de estreia, com canções panfletárias e debochadas

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O grupo carioca CAVERJETS chega às plataformas digitais com seu polêmico álbum de estreia, “Manifesto Caverjético”. A banda, formada no final de 2018 por Xandão do Rock (vocal/baixo) – hoje com Vitega (bateria/vocal) e Roginho (guitarra/vocal) -, aborda situações espinhosas como a cruel realidade sociopolítica do país e do mundo, tocando em pontos como a (ainda polêmica) legalização da maconha. Tudo com muito humor (ácido).

Transitando livremente por várias vertentes do rock – blues, rockabilly, ska, punk rock, hardcore e até o hard rock – o disco “Manifesto Caverjético” foi finalizado em 2020, porém não lançado devido à pandemia do Coronavírus.

Com produção musical (e execução dos instrumentos) assinada por Vicente Barroso (ex-baixista e cofundador da banda) e Guilherme Vaz (ex-guitarrista da banda), o álbum foi gravado, mixado e coproduzido por Raphael Dieguez no renomado estúdio Toca do Bandido no Rio de Janeiro, com masterização em fita analógica pelo estúdio Forestlab em Petrópolis-RJ. A gravação das baterias foi feita pelo ex-integrante Livio Medeiros. O design e arte do disco contam com a assinatura do icônico ilustrador Cristiano Suarez, que causou polêmica em 2019 ao criar um pôster para a lendária banda de Punk Rock americana Dead Kennedys.

Em 2021, a banda lançou mais três novos singles: o primeiro, “Prato do Dia”, apresenta, de forma humorada e ácida, críticas ao posicionamento conturbado da política atual, sobrando provocação à “grande massa” que teria sido manipulada e se tornado “coxinhas reaças”.

No mês de abril, foi a vez de “Genocidas”, discorrendo sobre as péssimas opções na presidência e vice-presidência brasileiras. Em seguida, uma versão e adaptação de ”Caminhando e Matando”, abordando de forma extremamente irreverente, mas não menos bélica, o genocídio e escolhas presidenciais que nos levaram a mais de meio milhão de mortos por Covid-19: “Ignoro a ciência sem pudor / Sigo negando a vacina / Te empurrando cloroquina / Mato tudo e mato todos onde eu vou”, trecho com explícita referência a Jair Bolsonaro.

Último lançamento, “A Grande Mentira”, uma das mais provocativas, foi lançada, juntamente com o videoclipe, no dia 7 de setembro para provocar e contestar a independência do Brasil, atacando a submissão dos políticos ao mercado financeiro, a ligação entre poder e dinheiro, associando o presidente da República ao 666, o famigerado ‘número da besta’, citado no livro Apocalipse da Bíblia. Todos os singles já lançados estão disponíveis nas principais plataformas digitais.

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