Eu sou cria dos anos 90/00. Melhor dizendo, eu sou cria da reforma do POP dos anos 1990 e 2000. Todos esses eram meus ídolos: N’SYNC, Backstreet Boys, Britney Spears, Boyzone, Westlife, Five, Spice Girls e Christina Aguilera. Eu não era muito diferente das adolescentes de hoje em dia, já que gritar, gastar rios de dinheiro em papel, ouvir várias vezes seguidas os CDs e sonhar em conhecê-los fazia parte do meu dia a dia.
Mas esse artigo não vai falar do POP dos anos 90/00. Não. Vou falar apenas de uma diva, que está voltando com tudo este mês, lançando seu 5° álbum: Bionic.
Christina Maria Aguilera Bratman nasceu em 18 de Dezembro de 1980. Ela é cantora, compositora e produtora musical. Já faturou 4 prêmios Grammys e 1 Latin Grammy. E vendeu mais de 42 milhões de álbuns no mundo todo. Não há dúvidas de que Christina Aguilera tinha chegado para ficar. A cantora é a mais “camaleoa” possível e sua música segue o mesmo processo. Ela nunca é a mesma duas vezes.
Durante sua carreira iniciada em 1999, Christina já teve 4 discos lançados, causou polêmica com sua brusca mudança de visual no lançamento de Stripped, beijou Madonna numa apresentação ao vivo no VMA de 2003, faturou Disco Quádruplo por Stripped e melhor turnê também pelo mesmo álbum. O clipe de “Dirrty” foi o mais visto do ano na MTV americana.
De 2004 a 2005, Christina resolveu se focar mais em sua vida pessoal. Participou de campanhas políticas, e assumiu um romance de 3 anos com o empresário Jordan Bratman, com quem se casou em Fevereiro de 2005.
Em 2007, totalmente influenciada pelas décadas de 20, 30 e 40, Christina lança mais um album, Back to Basics, seu quarto disco. O single “Ain’t No Other Man” alcança excelentes posições mundialmente. Os singles que seguiram foram: “Hurt”, “Candyman”, “Slow Down Baby” e “Oh Mother”, que teve um clipe ao vivo tirado direto da turnê de Back to Basics: Live Down and Under, que teve ainda um DVD lançado. Back to Basics vendeu mais de 6 milhões de cópias no mundo todo.
O ano de 2008 foi glorioso para Christina, com o nascimento de seu primeiro filho, Max Bratman, e o lançamento da coletânea Keeps Gettin’ Better – A Decade of Hits, com uma nova música, “Keeps Gettin’ Better”.
E agora, dia 8 de junho, é o lançamento mundial de Bionic, novo disco em estúdio da cantora. O álbum vai contar com 18 faixas inéditas, como os hits já divulgados “Not Myself Tonight”, “Woohoo” e “Bionic”. Christina disse que esse novo disco será mais voltado para o futuro, com inspirações em sons e tipos de músicas alternativas e eletrônicas. O álbum tem colaborações de Linda Perry, DJ Premier, Mark Ronson e as bandas britânicas, Goldfrapp e Ladytron. O produtor musical é Christopher “Tricky” Stewart, conhecido por trabalhar com Beyoncé em “Single Ladies”.
Como ficou muito tempo afastada da mídia, Christina Aguilera está sendo um constante alvo de comparações e até acusada de cópia por fãs fervorosos da Lady Gaga. Nada contra a cantora, pois eu também curto as músicas dela e concordo que ela tem talento. Mas dizer que tudo o que Christina faz é cópia de Lady Gaga é absurdo demais, já que ela sempre foi a camaleoa da indústria da música junto com Grace Jones, antes mesmo de Gaga sonhar em fazer algum sucesso. A única vantagem que ela tem sobre Christina Aguilera é ter conseguido estabelecer seu espaço no mundo da música atualmente.
A situação real é totalmente inversa daquela pregada pelos fãs de Lady Gaga, sendo que na verdade mesmo é ela quem é a “cópia”. Pois foi ela quem se baseou nos figurinos e estilos de Grace Jones, Christina Aguilera e até de David Bowie. O que ela tem de diferente? As performances totalmente teatrais. E o fato de se vestir assim todos os dias.
É uma simples questão de lógica e de saber quem chegou primeiro. Lady Gaga só tem esse espaço todo porque alguém abriu as portas para ela. Assim como fizeram Michael Jackson e Madonna, que abriram as portas para todos os artistas POP que eu citei lá em cima, incluindo a própria Christina Aguilera.
Por isso, cuidado, pois a diva se recriou novamente e está pronta para arrasar. E me desculpem os fãs da Lady Gaga, mas eu não troco meus ídolos antigos pelos novos. Minha “Gaga” sempre será Christina Aguilera.
Melissa.
Muitíssimo bem dito! Muito embora eu não seja fã da Christina Aguilera, fechar os olhos para o talento é inadmissível. Ao longo de sua carreira, pudemos ver diversas faces que ela assumiu, se renovando a cada inspiração dos álbuns – o que se remetia, por conseqüência, nos clipes. O equívoco dos fãs é achar que seu ídolo é único no mundo e não o é. Por mais inevitáveis que as comparações possam soar, não se deve esquecer que cada um nos toca de uma maneira. E amando Lady Gaga ou não, Christina Aguilera fez parte da nossa adolescência.
Eu sou fã da Gaga, da Britney (mas especialmente das Spice Girls) e gosto da Christina. Sempre estranhei que por mais que tenha talento, ela sempre ficou meio em segundo plano, sei lá… antes, comparavam com a Britney (quase ninguém comenta que a Christina TAMBÉM beijou a Madonna, como você lembrou), agora é esse lance com a Gaga. Minha opinião, para todas, é que originalidade é supervalorizada. Aparece quem tem talento, mas o Pop é a reciclagem, são estilos, ritmos e músicas que bebem da mais variadas fontes, se recombinando sempre. Por mais geniais que sejam, nem Madonna e Michael Jackson são 100% originais, e simplesmente não precisam ser.
O que aconteceu agora com a Christina foi um "bad timing", por que o clipe de "Not Myself Tonight" veio nesse momento de auge da Gaga, com toda essa linha futurista fashion, e aí as comparações foram inevitáveis.
Sempre achei que, com a voz que tem, ela poderia fazer mais sucesso no estilo "banquinho e violão", por que é das poucas que não precisa de cenário e coreografia para arrasar com uma música. Mas o lance dela é pop, e aí não adianta, o tempo todo, todas as divas estão sendo colocadas em disputas criadas pelos fãs. Mas há espaço para todas.
Eu AMEI "Back to Basics".
Exato Fabu.
A vantagem da Gaga foi a tomada de terreno e que ela não tinha competição.
Na época da Britney, era muito legal, pois as duas eram (e ainda são!) completamente diferentes.
Agora eu não culpo a Christina por tentar aproveitar algo que esteja tão e evidência para retornar com tudo.
A grande pergunta deveria ser: A Christina consegue mudar de estilo sem mudar a essência para sobreviver. Conseguirá a Gaga fazer o mesmo??
É algo a se pensar… temos que ver como a carreira da Gaga segue. Eu a acho bastante inteligente, ela conhece Pop, conhece moda e todos esse ídolos a que faz referência.
Tenho minha dúvidas se uma mudança será possível. De uma certa forma, todo mundo trabalha dentro de uma identidade, mesmo que seja a da mudança, como o caso da Madonna e da Christina. Britney foi da virgem à vadia e são esses os pólos, assim como a Beyoncé, que faz a mesma coisa entre R&B e "Sasha Fierce". Não sei se depois de tudo em que a Gaga se transformou, caberá um momento sem a maquiagem, sem a estranheza. Acho que o maior desafio será ela encontrar a mesma qualidade dentro da mesma coisa.
Concordo. Ela muda conforme a música sendo ela mesma.
Gaga e Aguilera usam o mesmo estilo do agora: uma por surgir nele e outra por criar algo por ele. Duas cantoras que honestamente brigam pelo seu espaço. E Aguilera é uma boa concorrente.
(…E depois eu sempre achei as comparações meio que óbvias e superficiais, pois o clip como base diz "Not Myself Tonight ": Esta noite ela pode ser Gaga, Madonna, Britney e "sua voz mesma".)
Ela se perdeu, o único momento na carreira dela que gostei e achei autêntico foi em Back to Basics.
minha 'GaGa' sempre vai ser xtina [2] que lindo isso *o*
Concordo com o Fabricio, Xtina so esta sendo muito comparada a lady gaga por que gaga apareceu, mas não é plagio, david bowie mesmo se re-inventava na carreira dele, do glam rock ao soul, passando pro electronico e pop, xtina esta fazendo isso, o que é muito bom, só acho que lady gaga também nao vai cotinuar na mesma em tão pouco tempo deu pra se ver do que ela é capaz, videoclipes monstruosos, com produções excelentes, e albuns muito favoraveis, confesso que gosto do trabalho dela, mas pra mim Christina tem mais prioridade.