Sim, Sir Paul McCartney está em solo brasileiro, pelo quarto ano consecutivo. E que bom! Ele está tirando o atraso dos 17 anos que passou sem dar o ar da graça em nosso país, que é o terceiro com maior número de beatlemaníacos fora da Inglaterra (só perdendo para EUA e Japão, primeiro e segundo respectivamente).
Para celebrar mais essa visita, que se encerrará no dia 26 de novembro em São Paulo, vamos enumerar cinco discos essenciais do ex-Beatle, que também servirá de guia para quem gostaria de ter um ideia de sua carreira solo em seus momentos mais inspirados. Com vocês, os melhores trabalhos de Paul McCartney
McCartney (1970)
É o primeiro de Paul após o fim dos Beatles. É um disco de autoafirmação, tanto que praticamente todos os instrumentos foram tocados por ele e as garavações se deram em seu estúdio doméstico. O disco traz a sobra dos Beatles ‘Teddy Bear’ e o rockão ‘Maybe I’m Amazed’. Foi um início com o pé direito em sua carreira solo.
Ram (1971)
A obra prima de Paul. Para muitos, é melhor do que muita coisa feita pelos fab four. E de fato é. Ram é experimental, melódico, vanguarda, pop, grandioso, intimista. Um dos melhores discos de rock já feitos. É desse álbum ‘Back Seat of My Car’ e ‘Another Day’, que na época não foui incluída no álbum, saiu apenas em single, mas tornou-se um grande sucesso. Muito humildemente, Paul credita Linda como sua parceira criativa. Mas nós sabemos que ele fez tudo ali.
Band on the Run (1973)
É o mais popular de sua carreira pós-Beatles. Já a frente dos Wings, Paul McCartney mostra todo o seu poderio de hitmaker com petardos como ‘Jet’, ‘Let Me Roll It’, ‘Nineteen Hundred Eighty Five’, além da faixa título.
McCartney II (1980)
Assim como “McCartney” era o disco que marcava o inicio da fase solo após o fim dos Beatles, “McCartney II” foi o álbum que marcou o reinicio de sua carreira após a separação dos Wings. É o retorno do one man band, que aqui já flerta com a new wave e o synth pop. É desse disco a deliciosamente tola ‘Coming Up’.
Flaming Pie (1997)
Para Paul, trabalhar no projeto “Anthology” o inspirou a gravar um álbum que fosse descontraído, divertido, e menos produzido do que os anteriores que havia gravado. É um punhado que canções acústicas e muitas lembram o espírito de “McCartney” e “Ram”. Os destaques vão para a psicodélica faixa título e a bela ‘Beautiful Night’.
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