Sexto disco da épica discografia do Led Zeppelin, “Phisical Graffiti” está fazendo 40 anos, e o aniversário coincidiu com o relançamento luxuoso dando sequência às reedições remasterizadas dos discos da banda que estão saindo desde o ano passado (ainda faltam “Presence” e “In Through the Outdoor”). Aproveitando a data e o relançamento, listamos aqui 15 fatos curiosos sobre o processo de criação do álbum.
A capa do disco são as fachadas de dois prédios contíguos que se situam na St Mark’s Place 96 e 98 no East Village, em Nova York. Peter Corriston, designer da capa, disse que procurava um prédio que fosse simétrico e com formas interessantes. As fachadas desses prédios também serviu de locação para o clipe de ‘Waiting On A Friend’ dos Stones em 1981.
Quando o grupo estava prestes a iniciar as gravações, John Paul Jones foi convidado para ser maestro do coral da catedral de Westminster. Quase abdicou do trabalho com a banda para aceitar.
Essa sempre gerou confusão: a música ‘Houses of the Holy’ aparece em Physical Graffiti, e não no álbum homônimo, seu antecessor. A canção foi deixada de lado no disco de 1973, mas depois decidiram reaproveitá-la.
‘In My Time of Dying’ é uma releitura de ‘Jesus Make Up My Dying Bed‘de Blind Willie Johnson. Outra variação da música foi gravada por Bob Dylan
A linha de clavinete tocada por John Paul Jones em ‘Trampled Underfoot’ foi inspirada em ‘Superstition’ de Stevie Wonder
A banda usou o estúdio móvel de Ronnie Lane (The Faces), que era mais barato do que o estúdio móvel dos Rolling Stones, que eles usaram anteriormente
Quando o disco foi lançado, os cinco anteriores voltaram à parada da Billboard, o que fez deles a primeira banda a ter seis álbuns na parada ao mesmo tempo
‘Bron-Yr-Aur’ foi escrita na época de Led Zeppelin III, mas só fora lançada em Physical Graffiti. O trabalho acústico de Jimmy Page foi influenciado pelos guitarristas folk Bert Jansch e Davy Graham.
A banda já estava disposta a fazer um disco duplo, o que parecia ser uma forte tendência entre nomes respeitáveis daquela fase. Os Beatles haviam lançado o Álbum Branco, os Rolliing Stones o Exile On Main Street, Bob Dylan Blonde on Blonde e o The Who o Quadrophenia.
Sobre o famoso riff de ‘Kashmir’, Jimmy Page diz: “Eu já o tinha antes de ir para lá [para a gravação]. Eu tinha um pedaço de música no qual eu estava trabalhando, e apenas no trecho final que eu tinha que riff. Eu pensei, ‘ Uh- oh. Isso é algo que eu realmente quero tentar’. “Eu não podia esperar para chegar em Headley Grange com John Bonham e fazer isso.”
As sessões se deram na primavera de 1974 no casebre Headley Grange. Jimmy Page ficou em um quarto na casa, apesar de ser bastante fria, mas o resto da banda optou por um hotel perto dali.
O “Stu” do tíulo da música ‘Boogie With Stu’ é Ian Stewart, pianista de apoio dos Rolling Stones.
Quando Robert Plant foi gravar a voz para ‘Black Country Woman’ no quintal da Headley Grange, foi atacado por gansos furiosos.
‘Kashimir’ tem 8 minutos e 28 segundos. As rádios inglesas só tocaram por causa do sucesso da igualmente quilométrica ‘Stairway to Heaven’.
As gravações foram interrompidas por algumas semanas quando Peppy, um dos rodies da equipe, dirigiu a BMW 3.0 CSI novinha de John Bonham e bateu em um muro. O baterista ficou tão furioso que Peppy se escondeu em um armário por 36 horas.
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