Após uma pausa de seis anos, que permitiu que Ekena se despojasse de traumas, medos e fantasmas que a acompanharam por tanto tempo, a cantora e compositora lança 35, o segundo álbum de sua carreira, no dia 24 de novembro. Foi um momento de encerramento de ciclos e, no meio das reviravoltas da vida, uma nova oportunidade de escrever sua própria história.
Confira pelo Spotify:
“35 é um arquivo de confidenciais, eu não escrevi pensando se alguém ia gostar, eu escrevi pensando se eu gostaria de ouvir. Esse é meu disco, eu escuto todas as músicas e penso ‘isso aqui sou eu’”, explica Ekena. “A principal semelhança com meu primeiro álbum, Nó, são as letras de amor, porém, dessa vez, de um jeito mais sensual e com letras de empoderamento. Acho que esse disco inteiro fala sobre ser uma mulher que descobriu quem ela quer ser, e está no momento de maior amor por si”.
Mais madura e pronta para encarar o mundo, o álbum traz em cada fase, a mudança física e emocional que sofreu nos últimos três anos, sendo refletida na ordem das músicas. “Parir um filho é também morrer um pouquinho, porque tudo aquilo que você acreditava antes acaba se tornando pequeno diante da imensidão de novas possibilidades. Eu morri e renasci um milhão de vezes escrevendo essas músicas, eu sei exatamente onde cada uma delas aperta, e quais sapatos devo vestir quando vou revivê-las”.
A Parte I, com as músicas “Me Perdoa”, “Fala”, “Luísa” e “Me Beija Antes de Ir”, retrata uma Ekena romântica, mas também sofrida e que precisava sempre da aprovação das pessoas, sempre se mostrando forte, porém ainda com medo de sair do casulo. A segunda parte traz uma Ekena pop, divertida, maliciosa e empoderada. Uma Ekena que nunca foi vista antes, inédita e cheia de sensualidade, que explora o novo corpo, novos formatos com as faixas “Vamos Fazer O Que a Gente Gosta”, “Como Dizia Baco”, “Me Chama” e “Você não Presta”. E a terceira e última parte traz a Ekena já conhecida do público, porém, uma Ekena que se auto questiona com a música “Quem eu sou?”, se despindo de todos os medos antigos de não ter alguém para guiá-la para se transformar na sua última faixa “Serpente”.
35 é um álbum sobre transformação e confissões, sobre recomeços, mas também sobre se empoderar de si e ser mais segura e autoconfiante. Sobre se olhar por outra ótica, entender seus erros e acertos, e trazê-los à tona em forma de música.
Capa de 35
(Download AQUI)
FAIXA A FAIXA POR EKENA
PARTE I
1. Me Perdoa
(Composição e voz: Ekena. Voz narrada: Marie Treyture. Produção, arranjo, guitarra, violão, ukulele, baixo, piano, sintetizador, escaleta, bateria, percussão e programação por Gustavo Koshikumo)
Uma reflexão sobre a relação entre música e a minha jornada pessoal na corrida, algo tão presente na minha vida!
2. Fala
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, violão, ukulele, baixo, piano, sintetizador, escaleta, bateria, percussão e programação por Gustavo Koshikumo)
Uma canção que explora um amor no qual as palavras são escassas, totalmente platônico, mas os sentimentos são transmitidos nas entrelinhas. E aí, a vontade de falar mas não conseguir deu lugar à música.
3. Luísa
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, violão, ukulele, baixo, piano, sintetizador, escaleta, bateria, percussão e programação por Gustavo Koshikumo)
Uma homenagem a Luisa Sonza, lembrando-a da mulher forte e destemida que é. Escrevi pra quando ela largou do Whinderson e foi apedrejada por uma suposta traição.
4. Me Beija Antes de Ir
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, violão, ukulele, baixo, piano, sintetizador, escaleta, bateria, percussão e programação por Gustavo Koshikumo. Sanfona por Paulo Maia. Baixos por Gustavo Koshikumo e Juliano Parreira)
Escrita para Marília Mendonça em 2018, esta faixa mergulha na sofrência do sertanejo, com batidas eletrônicas e toques pop. Eu só conseguia ouvir a voz da Marília nessa música! Foi um mergulho também nas minhas raízes de menina do interior e criada num lar que ouvia muito sertanejo.
PARTE II
5. Vamos Fazer o Que a Gente Gosta
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, baixo, piano, sintetizador, bateria, percussão e programação por Juliano Parreira)
Foi uma maneira de dizer e empoderar mulheres a chegar nos caras e falar “é isso, eu só quero foder e tá tudo bem e talvez seja só isso mesmo”. É sobre aquela tensão sexual que você tem com alguém e chega uma hora e tem que falar “vai ou racha”.
6. Como Já Dizia Baco
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, baixo, piano, sintetizador, bateria, percussão e programação por Juliano Parreira)
Uma canção sobre exageros, amores efêmeros e a confusão do dia seguinte, explorando a ideia de não pertencer a ninguém e não desejar pertencer.
7. Me Chama
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, baixo, piano, sintetizador, bateria, percussão e programação por Juliano Parreira)
Foi escrita pra sacanagem mesmo. Eu queria muito dividir o disco em 3 partes, sobre quem eu era, quem eu queria ser e quem eu estava sendo naquele momento. Essa música nasceu dessa urgência de me auto afirmar dona de mim. Tinha muita gente querendo? Até podia ser que sim, mas eu era minha, e de quem eu quisesse ser e não de quem estava ali querendo sem saber pedir.
8. Você Não Presta
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, violão, ukulele, baixo, piano, sintetizador, escaleta, bateria, percussão e programação por Gustavo Koshikumo)
Eu fui apaixonada por um cara na adolescência e ele foi um imbecil comigo. Anos mais tarde (depois que emagreci), ele me adicionou no Instagram e veio dar em cima, chamando pra sair. E aí eu disse que não obrigada. Uns dias depois, me cobrou de porquê eu não seguia ele de volta, ignorei e fiz essa música pra todos os homens que um dia me fizeram de babaca, para avisar que não vão ser convidados pra minha festa mesmo.
PARTE III
9. Quem Eu Sou?
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, violão, ukulele, baixo, piano, sintetizador, escaleta, bateria, percussão e programação por Gustavo Koshikumo)
Fala sobre o luto. Eu escrevi pra minha avó Lula. Ela foi a pessoa que me criou junto dos meus pais e, quando ela morreu, eu sentia sempre que não sabia muito bem que eu era. Em Nó, eu escrevi “Abismo” e, na pandemia enquanto me perguntava ‘quem eu sou?’, eu escutava sempre a minha avó dizendo para eu soltar a corda e não olhar mais pra trás. E era uma conversa minha comigo mesma, sobre todas as vezes que eu me quebrei e tive que juntar os cacos sozinha. Talvez eu seja mesmo a única que possa me libertar. E eu SOU.
10. ‘Serpente
(Composição e voz: Ekena. Produção, arranjo, guitarra, violão, ukulele, baixo, piano, sintetizador, escaleta, bateria, percussão e programação por Gustavo Koshikumo)
É sobre mim. Sobre tudo que eu fui. Eu fui a mentirosa, a ardilosa, a venenosa, a bruxa, fui quem ninguém queria ser, a que ninguém ouvia, a que tinham medo, a que brigava, a que o mundo todo disse que NÃO ERA ADEQUADA. Então falei sobre quem eu fui, quem eu sou e quem eu quero ser: TRANSFORMAÇÃO. Ela encerra o meu ciclo de 7 anos. E abre os meus caminhos prO NOVO CHEGAR
Ficha Técnica
Vozes gravadas no Estúdio Berimbau em São Carlos – SP, exceto ‘Quem eu sou?’ gravada pelo Iphone.
“Me Perdoa” e “Fala” mixadas por Diogo Guedes e masterizadas por Felipe Tichauer
Demais músicas mixadas por Gustavo Koshikumo e masterizadas por Diogo Guedes
Foto de capa: Maria Dinat
Edição e design gráfico: Guilherme Campos
Assessoria: Rebeca Joaquim
Styling: Ana Beraldo
Cabelo: Camila Stivanato
Alongamento capilar e visagismo: Thais Biscuola
Make: Natalia Cioni
Locação: Refaz
Catering: Açaizeiro Brasil
Produção Executiva: Ekena e Mari Mercês
Manager: Mari Mercês
Selo: Selim de Música
Distribuição: ADA Music
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