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Festival Violoncelo em Foco: Fabio Presgrave e Max Uriarte na Sala Cecilia Meireles

Concerto será presencial e terá transmissão pelo YouTube

A Sala Cecília Meireles, um espaço FUNARJ, apresenta na sexta-feira, dia 29 de abril, às 19 horas, com transmissão pelo YouTube e dentro do Festival Violoncelo em Foco, o duo formado por Fabio Presgrave, violoncelo e Max Uriarte, piano.

A Temporada 2022 da Sala Cecília Meireles tem o patrocínio da Petrobras e da Vale.

Ingressos a R$ 40,00 na bilheteria da Sala.

O presente programa inicia com obras do compositor austríaco Sigismund Neukomm, aluno de Haydn, que esteve no Brasil entre 1816 e 1821. A primeira, “Variações sobre um tema de Kozeluch,” escrita em 1817 é provavelmente a primeira obra escrita neste formato em terras brasileiras e foi composta a pedido da futura imperatriz Leopoldina. A segunda, Fantasia Concertante em ré menor, tem nítida influência de Beethoven.

Já a Sonata op. 17 de Ludwig van Beethoven é uma obra menos frequentada pelos violoncelistas, mas de grande efeito, devido ao virtuosismo de sua escrita. Na conclusão, brilhante clima espanhol, com o virtuosismo de “Requiebros” de Gaspar Cassadó e com a inspiração folclórica da “Suite Popular Espanhola” de Manuel de Falla. (Max Uriarte)

Festival Violoncelo em Foco

Fabio Presgrave, violoncelo

Max Uriarte, piano

PROGRAMA: 

Sigismund von Neukomm (1778-1858)

Seis Variações em ré menor sobre um tema de Kozeluch (Rio de Janeiro, 1817 – dedicadas à princesa Real D. Leopoldina)

Fantasia Concertante em ré menor (Londres, 1853)

Adagio – Allegro

  1. van BEETHOVEN (1770-1827)

– Sonata op. 17, em fá maior

  1. Allegro moderato
  2. Poco Adagio, quasi Andante

3.Rondo. Allegro moderato

Heitor Villa-Lobos (1887-1959)

O canto do cisne negro (do “Naufrágio de Kleônicos”)

Gaspar Cassadó (1897-1966)

Requiebros

Manuel de Falla (1876-1946)

Suite Popular Espanhola

1 – El Paño moruno

2 – Nana

3 – Canción

4 – Jota

5 – Asturiana

6 – Polo

A Sonata op. 17 de Ludwig van Beethoven foi escrita em 1800. A versão original desta obra é para trompa e piano, mas já na primeira edição, foi publicada uma parte alternativa para violoncelo, de autoria do próprio compositor, segundo seu aluno Carl Czerny. Escrita com grande economia de meios – um único motivo serve para gerar todos os temas recorrentes na sonata – é uma obra menos frequentada pelos violoncelistas, mas de grande efeito, devido ao virtuosismo de sua escrita.

O programa prossegue com o “Canto do Cisne negro” de Heitor Villa-Lobos, que faz parte do ballet “Naufrágio de Klionikos”. Nesta pequena obra-prima, o cisne/violoncelo entoa seu canto melancólico deslizando sobre um fundo líquido e fluente construído sobre figurações arpejadas do piano.

Na conclusão, brilhante clima espanhol, com o virtuosismo de “Requiebros” de Gaspar Cassadó e com a inspiração folclórica da “Suite Popular Espanhola” de Manuel de Falla, que utiliza como material temático, canções populares da Espanha.

Um aspecto interessante deste programa é a articulação variada das formas musicais (Variações, Fantasia, Sonata, Peças de caráter, Suite…), que propicia ao ouvinte um interessante roteiro auditivo.

A presença de obras de Neukomm e de Villa-Lobos no programa faz alusão aos 200 anos da Independência do Brasil e aos 100 anos da Semana de Arte Moderna.

(Max Uriarte)

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