A banda carioca Fleeting Circus surgiu como um dos destaques da cena de rock no início dos anos 2010, mas fez de seu nome um bom exemplo para sua jornada artística: um espetáculo que se dissipa no ar, que se reinventa. Se o grupo já caminhou pelo post rock com tons beirando o metal em pontos da discografia, os músicos mergulham de vez no indie eletrônico com que flertaram em seu último álbum (“Restless Noise”) e lançam sua primeira faixa em cinco anos. “Metaverso” chega com um clipe, uma linha de NFTs e está disponível em todas as plataformas de streaming.
“A ideia dessa música surgiu há quatro anos, em uns experimentos que eu fazia me gravando sozinho no iPad e testando aplicativos, durante as madrugadas. Foi uma das raras inspirações que partiram de uma ideia de letra e melodia de voz, em que eu cantei um pequeno trecho com um efeito de vocoder e construí uma base instrumental em torno disso, como um loop. Tinha um trecho que dizia ‘no one will ever understand me’ e já carregava um sentimento de isolamento e solidão no mundo digital, o que foi acentuado no mundo pandêmico. Assim, com o desenvolvimento do metaverso como um conceito tecnológico que permite o aprofundamento das relações virtuais, achamos que encaixaria abordar esse tema mais diretamente na letra”, conta Lucas Faria, baixista da banda.
Além dele, Taynã Frota (vocais e guitarra) e Rodrigo Seven (guitarras) completam o trio. Nesta canção, eles contaram com produção de Gustavo Schirmer, que fez os sintetizadores, e colaboração com a compositora Anna Guida, responsável pela letra.
Com mixagem e masterização de Nico Braganholo, “Metaverso” é o primeiro lançamento em português da banda e abre uma nova fase, uma nova formação e o caminho para o quarto álbum de estúdio da Fleeting Circus. O single já está disponível para audição em todas as principais plataformas de música.
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