É sabido que deixar de prestar atenção ao que está debaixo dos nossos narizes é do feitio humano genuíno, mas ainda há solução se tentarmos, se tomarmos mais cuidado e medir as coisas com mais carinho.
Quem se interessa por música, ou gostaria de incursionar na área, ou deseja aprender a tocar um instrumento, digamos, de cordas, esbarra geralmente na barreira financeira. Vai-se a uma loja e quase cai-se pra trás com os preços, ainda que nos dias de hoje, por sorte de o dólar – moeda avassaladora ainda regente mundialmente – esteja em baixa.
Pois é proposta uma solução cabível, e inteligente, diga-se de passagem! Temos em nosso Brasil uma grande marca, um símbolo nacional, que se chama Giannini. Já ouviram falar? Talvez alguém próximo até tenha um de seus famosos violões. Mas não para por aí, acredite.
Fundada no país (que lhe apetecia muito!) pelo renomado luthier italiano Tranquillo Giannini no ano de 1900; misto de respeito, qualidade, bom preço, som único e característico, além de modelos bonitos e funcionais, de violões a cavacos, passando pelos violinos, encordoamentos… até pedais eles têm (nova linha!?). Pensem, não é preciso valorizar? Não é bela esta tomada de atitude?
Segundo a descrição em sua página na Internet, os “produtos passam por um rígido controle de qualidade”. Há de ser justo com o que nos é justo.
Os lembro que a Giannini já mostrara seu poder ao promover a reedição dos famosos instrumentos produzidos nos áureos anos 60 e 70!
De conhecimento próprio, sinto o prazer de citar os já testados violão folk GF-1 CEL Série Performance, que mete medo em muito gringo de nariz empinado. De guitarra, cito a jazz-saudosista Giannini (relançada e desaparecida do mercado), com seus dois brutos captadores P-90 e madeira de?????; diga-se: forte e característica. Notem: sem comparação em qualquer país.
Infelizmente, muitos de seus instrumentos estão fora de linha. O motivo às vezes é obscuro, seja por numerável procura ou administração. Que seja passado.
Bem, se a marca perdurar, que mais pode fazer? O quanto pode somar à Música Popular Brasileira? Recordem, o alimento da alma é e sempre foi a Música.
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