O Brasil acompanha chocado nesse início de noite de sexta-feira (5 de novembro) a notícia da morte trágica da cantora sertaneja Marília Mendonça. Aos 26 anos ela estava no auge da fama. Também conhecida por popularizar, não só musicalmente como no vocabulário popular a “sofrência”, ela liderou uma reviravolta feminina no gênero, que impôs mulheres como protagonistas do estilo até então dominado quase apenas por homens, a partir de 2016, no chamado “feminejo”.
Marília e mais quatro pessoas morreram na tarde desta sexta-feira após a queda de um avião de pequeno porte perto de uma cachoeira na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais (via G1), cidade onde faria um show. Estavam com ela seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e copiloto do avião, cujos nomes a assessoria da cantora preferiu preservar neste momento.
Marília Mendonça nasceu em Cristianópolis (GO) em 22 de julho de 1995. Entre seus grandes sucessos, que a colocaram como uma das cantoras com mais execuções do país, estão ‘Infiel’, ‘De quem é a culpa?’ e ‘Eu sei de cor’. Ela deixa um filho, Léo, que em dezembro completa dois anos.
Diversas personalidades da música brasileira, das artes e da política se manifestaram nas redes sociais sobre a tragédia, entre elas Caetano Veloso, Maria Rita, a ex-BBB Juliette, o Presidente da República Jair Bolsonaro, o ex-presidente Lula e o governador de Goiânia Ronaldo Caiado, que decretou luto no estado pela perda de sua cidadã ilustre. Além, é claro, de suas colegas de Feminejo Simone e Simaria e Maiara e Maraísa com quem ela tinha o projeto Patroas.
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