No dia em que Cazuza completaria 64 anos (dia 04 de abril), a Universal Music realizou uma live mediada por Zeca Camargo sobre o lançamento da nova edição do disco ao vivo “O Tempo Não Para”. O bate-papo contou com as participações da mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, do cantor Ney Matogrosso e dos músicos que participaram da gravação do show “O Tempo Não Pára”: Nilo Romero (baixo e direção musical), Christiaan Oyens (bateria e gaita), Luce Oliveira (guitarra) e Ricardo Palmeira (guitarra).
Durante a conversa, Nilo lembrou que na época o show só saiu com dez músicas e o show tinha 17 músicas. Segundo ele, o álbum não tinha a força do show, inclusive foi mixado rápido. Por isso ele fica feliz porque agora o show está sendo lançado na íntegra e com os discursos do Cazuza
Ney, que dirigiu o espetáculo, acompanhou tudo desde o começo. “Cazuza me procurou e perguntou você me ajuda a fazer e eu disse claro nem titubeei”, contou. Os ensaios se deram em um teatro em São Paulo.
Ney contou que assumiu a direção para que Cazuza se concentrasse apenas em sua performance. “Olha cazuza, se despreocupa de qualquer coisa foca em cantar. A luz ao seu redor eu cuido”, lembra.
“Fui eu que desenhei o figurino branquinho e uma hora ele jogava uma luz atrás que delineava o corpo dele”, revelou Ney.
Outra lembrança de Ney foi quando pediu para dirigir o show do Barão Vermelho. “Ezequiel (Neves) me dá esses meninos que eu sei o que fazer com eles”. Ele conta que até Frejat só soube anos depois. No fim, Ney só conseguiria dirigir Cazuza
Quanto ao direcionamento musical, Oyens lembra que o Cazuza queria uma coisa mais tribal na bateria. No refrão o Cazuza queria mais força.
Outra questão levantada durante a live foi o caráter perene da obra de Cazuza. A renovação do público foi observada por Ney.
E o que Cazuza estaria fazendo hoje? Estaria fazendo sucesso? Para a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, ele aos 64 anos ainda estaria fazendo sucesso como Caetano, Gil e o próprio Ney.
Abaixo você confere a live na íntegra.
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