O Barão Vermelho, conjunto que catapultou Cazuza e Frejat para o rol dos grandes nomes da música nacional com sucessos como “Pro Dia Nascer Feliz” e “Bete Balanço“, aprendeu a se adaptar a perda dos dois líderes e segue com uma nova formação, preparando um novo disco de inéditas e regravando alguns dos clássicos da banda.
“Pense e Dance“, “Pro Dia Nascer Feliz“, “Meus Bons Amigos“, “Puro Êxtase“, “Tão longe de tudo“, “Billy Negão“ e “Eu Queria Ter Uma Bomba“, foram gravadas no fim de 2017, por Maurício Barros (teclados), Guto Goffi (bateria), Fernando Magalhães (guitarra), Rodrigo Suricato (vocal e guitarra) e Rodrigo Santos (baixo), que também deixou o grupo. Já sem o baixista, o grupo ainda recriou versões acústicas de “Por você“ e “Brasil“, formando o projeto Barão Pra Sempre, disponível nas plataformas de streaming.
– Escolhemos músicas que seguem relevantes para a banda e para o nosso público. Também foi uma forma de mostrar que várias músicas do repertório do grupo são de autoria dos integrantes da atual formação, que já contribuem como compositores desde o primeiro disco – explica Maurício Barros.
Renovando o público
Muitas bandas acabam perdendo o rumo e a relevância muitas vezes pela incapacidade de renovar o seu público. Esse, definitivamente, não parece ser o caso do Barão Vermelho. Se a banda segue sendo um dos ícones do boom do rock brasileiro nos anos 80, as apresentações sempre lotadas, com público de todas as idades, comprovam o fôlego do Barão.
– A renovação é constante, muito aparente com a garotada, que vem ouvindo pela influência dos pais, assistindo documentários e agora tem a possibilidade de nos ver ao vivo e fazer com que o Barão faça parte da vida dela- diz Fernando Magalhães.
Novo disco
Enquanto seguem com uma agenda lotada de shows pelo Brasil, os membros do Barão também se preparam para o lançamento de um novo disco, que deve ser lançado ainda este ano.
– Estamos no processo de compor e gravar um material inédito e novo para lançarmos no segundo semestre. O disco será totalmente autoral – conta Fernando Magalhães.
O novo projeto – ainda sem título – promete ser um marco para a consolidação do som grupo na fase pós-Frejat e Rodrigo Santos.
– Neste disco vamos focar na nova formação tanto na parte autoral como na execução – complementa Guto Goffi, descartando a possibilidade de participações dos ex-integrantes.
A nova fase do Barão Vermelho pode ajudar na renovação do pouco divulgado rock nacional.
Vida longa ao Barão!
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