Uma coisa no mínimo estranha (mais uma…) ocorreu no último show de Taylor Swift no Rio de Janeiro na noite de segunda-feira (20). A terceira apresentação da etapa brasileira da The Eras Tour, que assim como nos dias anteriores teve ingressos esgotados em minutos, contou com um Estádio Nilton Santos cheio, mas espaços vazios eram bem visíveis, especialmente na pista premium. A T4F, produtora do evento, não informou a quantidade de público. Na sexta-feira e no domingo, quando o Engenhão estava com lotação máxima, havia 65 mil pessoas.
A explicação é que esse show foi o que deveria ter ocorrido no sábado (18), mas foi adiado em cima da hora, faltando pouco mais de uma hora e meia para o horário marcado para seu início, para evitar novos incidentes causados pelas altas temperaturas. Embora os ingressos continuassem válidos para a nova data, inclusive companhias aéreas aceitaram trocar as datas de voos dos fãs sem custo, muitas pessoas não puderam comparecer, seja por terem que voltar para a cidade de origem (muitos fãs eram oriundos de outros estados, inclusive onde o dia 20 não é feriado) ou algum outro motivo.
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Assim como no show de domingo, não houve homenagem ou menção a Ana Clara Benevides, a fã que faleceu no show de sexta-feira (17), de parada cardiorrespiratória, possivelmente devido a insolação e desidratação. “Coroando” essa conturbada passagem pela capital fluminense, a cantora teve um dos saltos de seu figurino quebrado logo no início do show. Ela parece ter tido problemas com o solado e arrancou um deles. Um fã se apoderou do adereço, que foi jogado pela cantora.
Depois, a estrela pop continuou a apresentação na ponta de um dos pés, no momento em que saúda o público.
Apesar de tudo, Taylor realizou seu épico de quase 3h30, abrangendo todas as suas “eras” (tocando músicas de toda a sua discografia), com 45 músicas, sem grandes sobressaltos. Garantiu a felicidade dos fãs com um show animado, que conta com uma estrutura de palco grandiosa, e pulseiras luminosas para a plateia como as do show do Coldplay. Apenas alguns efeitos pirotécnicos ficaram de fora, vetados pela produção da turnê para evitar qualquer problema relacionado com as altas temperaturas.
O momento mais esperado pelos Swifties (como são conhecidos os fãs da cantora) foi o das “suprise songs” (as canções surpresas que mudam a cada show). No derradeiro show no Rio entraram ‘ME!’, na qual a popstar canta tocando violão, e ainda não havia aparecido na tour; e a segunda, ‘So It Goes…’, executada por Taylor no piano, havia sido tocada pela última vez em 2018.
Confira o setlist abaixo:
Lover
Miss Americana & the Heartbreak Prince
(encurtada)
Cruel Summer
The Man
You Need to Calm Down
(encurtada)
Lover
(intro narrada)
The Archer
(extended outro)
Fearless
Fearless
(encurtada)
You Belong With Me
Love Story
evermore
‘tis the damn season
(encurtada)
willow
(estendida)
marjorie
(encurtada)
champagne problems
(spoken intro)
tolerate it
(intro estendida; encurtada)
Reputation
…Ready for It?
Delicate
Don’t Blame Me
(encurtada)
Look What You Made Me Do
Speak Now
Enchanted
(intro estendida; encurtada)
Long Live
Red
Red – Intro (no sistema de som, com elementos de “State of Grace”, “Holy Ground” and “Red”)
22
We Are Never Ever Getting Back Together
I Knew You Were Trouble
(encurtada)
All Too Well
(Versão de 10 minutos; intro narrada)
folklore
seven (no sistema de som com poema falado; elementos de “Wildest Dreams”)
the 1
betty
(spoken intro)
the last great american dynasty
august
illicit affairs
(na ponte)
my tears ricochet
cardigan
1989
Style
(encurtada)
Blank Space
Shake It Off
Wildest Dreams
(encurtada)
Bad Blood
(encurtada)
Surprise Songs
ME! (primeira vez na tour; no violão)
So It Goes… (primeira vez na tour; primeira vez desde 2018; no piano)
Midnights
Lavender Haze
Anti‐Hero
Midnight Rain
Vigilante Shit
Bejeweled
Mastermind
Karma
(extended outro)
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