Inspirado na realidade política do Brasil, o livro de Andrea Nunes, A corte infiltrada, é intrigante thriller policial sobre o crime organizado. Um monge budista morre misteriosamente em um quarto de hotel em Brasília horas antes de um encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), com pouca repercussão na grande mídia. Neurocientistas de um instituto de pesquisa do Recife desenvolvem uma poderosa máquina de estimulação magnética transcraniana. Um repórter investigativo, bonito e atraente como manda o figurino, faz pesquisas para uma matéria sobre o novo sistema de telecomunicações a ser implantado no STF, que será criptografado e à prova de escuta. A partir destes eventos aparentemente desconectados a autora constrói a trama do livro, em um momento em que os julgamentos do STF são acompanhados como telenovelas e o crime organizado perpetra barbáries medievais em presídios e nas ruas de todo o país para consolidar e expandir seu poder.
Lançamento da Buzz Editora, obra da promotora de justiça paraibana Andrea Nunes em um cenário de crimes e mistérios, muito similares ao momento vivido pelo país. Vale a pena conferir.
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