Após problemas com show de Taylor Swift, deputados propõem projetos de lei contra cambistas

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Com 32 cambistas detidos durante uma operação conjunta do Procon-SP (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) e da Polícia Civil de São Paulo nesta semana, por conta dos problemas nas filas para compra dos ingressos para os shows de Taylor Swift no Brasil, dois deputados federais apresentaram projetos de leis (PL), apelidados de “Lei Taylor Swift”, para criminalizar o cambismo em eventos no país.

O primeiro projeto foi apresentado por Simone Marquetto (MDB-SP), que sugere que a prática de vender ingressos a preço superior ao estipulado pelos organizadores passe a ser configurada como “crime contra a economia popular”. A pena para o cambismo variaria de 1 a 4 anos de detenção e multa no valor de cem vezes o valor dos ingressos anunciados.

A segunda PL foi apresentada pelo deputado Pedro Aihara (Patriota-MG), que também propõe que a venda de ingressos por valor superior ao original seja crime. Ele também sugere tipificar o crime de cambismo digital. As penas propostas são menores: detenção de 6 meses a 2 anos e multa de 10 vezes o valor do ingresso. Para o cambismo digital, a pena seria de 1 a 3 anos de detenção e a mesma multa do cambismo analógico.

Taylor Swift passará pelo Brasil com The Eras Tour em cinco datas — duas no Rio de Janeiro (18 e 19 novembro) e três em São Paulo (24, 25 e 26 de novembro). As vendas para o público geral começa a partir do dia 22 de junho, às 10h00.

Com informações via Omelete e Metrópoles.

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