A aclamada atriz Jodie Foster concedeu uma entrevista reveladora à revista Interview, na qual compartilhou seus sentimentos ambivalentes em relação à atuação. Apesar de possuir um repertório impressionante com mais de 80 filmes e inúmeros prêmios, incluindo dois Oscars, Foster admitiu que atuar nunca foi sua verdadeira paixão.
Conhecida por papéis icônicos em filmes como “O Silêncio dos Inocentes” e o clássico “Taxi Driver”, Jodie Foster afirmou que se apaixonou mesmo foi pelo aspecto técnico do cinema.
Com experiência também na cadeira de diretora de longas como “Mentes que Brilham” e “Feriados em Família”, a atriz e cineasta revelou que a atuação era “contra a sua natureza”. Foster compartilhou uma curiosa reflexão sobre sua carreira:
“Eu não era naturalmente uma atriz. Fiquei presa nisso quando tinha três anos. Provavelmente eu teria sido advogada ou professora universitária. Simplesmente não é o meu tipo [de profissão]. Então, adorei o lado técnico do cinema, mas nunca me apaixonei pela parte de atuação.”
Refletindo sobre sua abordagem ao trabalho cinematográfico, a atriz relata uma mudança de perspectiva ao longo dos anos. Antes focada apenas em suas atuações individuais, Foster começa a reconhecer a importância da colaboração e a compartilhar mais no processo de criação com outros atores e equipe técnica.
“Eu sempre fiz filmes de forma muito solitária, em que minha personagem era tudo o que me importava, e eu não precisa lidar muito com outros atores”, disse Foster ainda, em conversa com a Interview Magazine. “Conforme envelheci, entendi que isso é meio egoísta da minha parte, e passei a chegar nos sets querendo compartilhar a minha arte. Chego perguntando: ‘Como vamos construir uma dinâmica aqui?’. Não é mais sobre eu mesma o tempo todo, e isso fez com que o processo se tornasse mais interessante”.
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