Nos finais dos anos 1930 a literatura policial já tinha um currículo vasto, bem calibrada, mas especificamente em 1939, um senhor de meia-idade acrescenta um calibre novo ao gênero.
Vindo de uma carreira arruinada no ramo petrolífero, o americano Raymond Chandler já estava com 50 anos quando publicou seu primeiro romance, O sono eterno.
O livro não trazia aquela violência, com tráfico de bebidas, corpos baleados, chacinas e loiras bonitas, comuns aos romances policiais da época, mas tinha dois diferenciais poderosos – o estilo de Chandler e um grande personagem, o detetive particular Philip Marlowe.
A editora Alfaguara traz O sono eterno de novo às livrarias. A nova edição do livro traz cartas e um ensaio inédito no Brasil, no qual Chandler trata da relação entre os roteiristas e os estúdios de Hollywood. Vale a pena ter esse
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