Um dos artistas mais influentes do século XX está fazendo sua estréia em tecnologia blockchain com uma coleção de quatro peças de impressões de Andy Warhol tokenizadas, ou seja, transformadas em propriedade digital com regulamentação e proteção jurídica de seus direitos autorais, que passam a ser dos proprietários dos tokens de cada obra.
O lançamento ocorre após a aprovação do Reg A pela SEC, que é o orgão regulador nos Estados Unidos, permitindo que empresas vendam tokens como se fossem ações.
Parcialmente adquirido da coleção de Jane Holzer, a coleção digital inclui impressões de obras importantes de Warhol. São elas “Marilyn” (1967), “Double Mickey” (1981), “Mick Jagger” (1975) e “Rebel Without a Cause (James Dean)” (1985).
Com lista de espera, cada uma das quatro impressões de Warhol é limitada a 1.000 tokens. A venda começará em 10 de maio.
Apesar da arte estar envolvida na oferta, esses tokens não são NFTs, mas tokens ERC que representam ações. Logo se alguém comprar todos os tokens para uma das pinturas, teoricamente seria o dono absoluto.
Até a publicação desta matéria, a Freeport levantou cerca de US$ 1,5 milhão para levar o negócio ao estágio de prova de conceito e buscará arrecadar entre US$ 5 milhões e US$ 7 milhões a mais após sua primeira oferta. A empresa revelou que pretende listar cerca de cinco obras de arte por mês.