A cidade de Londres, na Inglaterra, como todo mundo a conhece, é apenas uma de múltiplos universos paralelos. Ela é a Londres Cinza, suja, entediante, sem qualquer magia, e governada por George III, um rei cujas faculdades mentais são, digamos, um tanto instáveis.
Há ainda a Londres Branca, um lugar onde se luta para controlar a magia e esta reage, drenando a vida e a alma de seus moradores; e a Londres Vermelha, onde vida e magia são reverenciadas em equilíbrio. É nesta última que cresceu Kell, o protagonista de “Um tom mais escuro de magia”, aguardado livro de V.E. Schwab, que figurou em diversas listas de melhores publicações de fantasia de 2014, nos Estados Unidos e na Inglaterra.
Kell é um dos últimos Viajantes, os chamados Antari – magos com a habilidade rara e cobiçada de viajar entre estes universos paralelos. As fronteiras foram restringidas muitos séculos atrás, quando a Londres Preta entrou em colapso, e hoje ninguém mais fala dela. Oficialmente, a função de Kell é a de embaixador do reino vermelho: ele é responsável pela troca de correspondências mensais entre a realeza de cada Londres. Mas, extra-oficialmente, ele também é um contrabandista, atendendo pessoas dispostas a pagar por mínimos vislumbres dos outros mundos, que nunca verão.
Mas, um dia, ele é pego numa armadilha, e transporta um artefato perigoso, que não deveria ter cruzado os reinos. O encontro entre Kell e Lila Bard – uma ladra com sonhos ambiciosos a realizar – vai colocar os dois numa aventura arriscada: uma magia perigosa está à solta e eles terão a responsabilidade de salvar todos os mundos.
A obra chega às livrarias agora em agosto pela Record.
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