A PaleyFest é um festival feito para os fãs de televisão, consequentemente dos seriados. Assim como na Comic Con, são organizados painéis com o elenco das séries onde um mediador convidado e também parte do público faz perguntas.
Completando 10 anos do lançamento de seu primeiro episódio, parte do elenco de “Lost”, grande sucesso da ABC, se reuniu novamente para discutir alguns assuntos inacabados e tentar responder a perguntas que ficaram no ar com o término da série. Juntamente com os produtores Lindelof e Cuse, estavam os atores Josh Holloway (Sawyer), Yunjin Kim (Sun), Jorge Garcia (Hurley “Dude”), Ian Somerhalder (Boone), Maggie Grace (Shannon), Henry Ian Cusick (Desmond “Brother) e Malcolm David Kelley (Waaaalt). Os produtores e elenco falaram da sua mágica temporada na ilha e naturalmente, tentaram resolver alguns mistério que deixaram pendentes.
Aqui estão cinco coisas interessantes e que não sabíamos sobre o seriado:
Confirmado: os exilados não estavam mortos o tempo inteiro
Cuse confirmou isso para todos os céticos de plantão. Ele culpou parcialmente a teoria pelas cenas em que aparecem os destroços do avião ao final da série e que deixou todos bastante confusos. A equipe de Lost, achou que essa cena iria funcionar bem como cenas para comercial anunciando o seriado. “No final, você tem um tempo para respirar e aí vem o primeiro comercial e você não quer nenhuma propaganda de detergente”, explica Cuse. Mas “quando as pessoas virão [os detroços], apenas exacerbou o problema.”
Cuse e Lindelof continuam defendendo o modo como o seriado
“Lost era metaforicamente sobre pessoas perdidas procurando por um sentido na vida,” diz Cuse. “O final era para ser bem espiritual e que explicasse a jornada e o destino desses personagens.” (Lindelof diz mais cedo que alguns espectadores afirmavam que os personagens estavam presos numa espécie de purgatório – teoria que ele e Cuse negaram.) “Óbvio, que há todos esses mistérios, e que no episódio final da série, tivemos a chance de responder algo que não foi questionado,” Lindelof acrescenta. A pergunta: “Qual é o sentido da vida? E o que acontece depois que morremos?”
Nunca iremos saber quem foi que atirou em Swayer e companhia na 5º Temporada
“Preciso dar a vocês algum nível de satisfação, sem realmente responder algumas perguntas – o jeito Lost,” diz Lindelof. Na verdade, a resposta consta na própria cena – o que não é o jeito Lost. Ultimamente, Lindelof e sua equipe tem achado ser mais legal deixar alguns mistérios sem respostas, apesar de saberem que eles vão voltar para assombrá-los. “Dissemos uns aos outros, ‘alguém vai nos perguntar sobre esse pistoleiro qualquer dia.'” Cuse acrescentou ainda que “toda pergunta remete a outra pergunta,” o que leva a respostas tediosas e didáticas. “Queríamos contar uma história emocionante e que mostrasse o que acontecia com cada personagem. Nos importamos muito mais com o que acontece a eles do que como.” diz ele.
Os roteiristas e produtores odiavam Nikki e Paulo bem antes de você
Lindelof adimite que ele e os roteiristas nunca gostaram de Nikki e Paulo, personagens que aparentemente estavam no avião e que só vieram a tona porque os fãs pediram para saber mais sobre outros passageiros que estavam na ilha: “Começamos a escrever sobre esses personagens, e assim que foram para a edição, nós sabíamos que não iriam funcionar.” O casal foi apresentado na primeira metade da terceira temporada e então enterrados vivos. Enquanto teria sido mais simples deixar que eles apenas voltassem a fazer parte do plano de fundo na ilha novamente, Lindelof diz que foi importante para que os roteiristas encarassem esse erro. Por isso eles se dedicaram tanto ao episódio do passado do casal e o que ocasionou a morte deles. Para a perspectiva da audiência, ele diz, ficou parecendo que a equipe criativa tinha escutado suas reclamações, mas “nós já os odiávamos bem antes de vocês.”
Daniel Dael Kim nem sempre falava coreano
Cuse se lembra de que Yunjin Kim se aproximou dele um dia e disse que o marido dela na série não era exatamente coreano. Yunjin, que já participou de inúmeros filmes coreanos como programas de tv, imigrou da Coréia do Sul para os Estados Unidos com dez anos. Já o Daniel, que é fluente em inglês, imigrou da Coréia do Sul para os Estados Unidos com apenas dois anos. “Ele acabou aprendendo a falar bem.” Garante Yunjin.
Fonte: EW
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