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Sinopse
No submundo decadente de uma cidade em ruínas, onde tudo era proibido, uma mulher busca o último dos prazeres.
O que temos a dizer
Baseado num roteiro escrito pelo próprio Angeli e publicado na antológica revista Chiclete com Banana em algum ponto dos anos 80, A Cauda do Dinossauro é uma distopia bastante urbana (ou bastante paulista), comum da geração em que foi criada. O diferencial são os pequenos detalhes e a irreverência do autor, que nunca pretendeu produzir o curta. Mas vinte e tantos anos depois, o diretor Francisco Garcia resolveu dar vida àquele texto.
O filme tem apenas um cenário e dois personagens muito distintos, que não se conhecem. O mundo em que vivem é comandado com mão de ferro pela igreja cristã, boates e bares estão fechados, o contato sexual é crime. O homem (Mário Bortolotto) é um rebelde à moda antiga, um velho tarado que vive num apartamento bagunçado e sujo – o último dos Escrotos, como ele mesmo se define. A mulher (Christiane Tricerri) é mais jovem e inexperiente, mas ainda assim curiosa e inteligente. O que ambos querem é o grande prazer proibido: o sexo.
Apesar de inteligente, bem humorado e muito bem produzido – a fotografia e a iluminação são excelentes – a interpretação da dupla de atores e os planos fixos escolhidos pelo diretor (como se fossem quadros de uma HQ) acabam por deixar a impressão de que estamos vendo um texto teatral filmado, com poucos momentos de real imersão do espectador.
[xrr rating=2.5/5]
Título: A Cauda do Dinossauro
Duração: 17:25m
Realizador: Francisco Garcia
Produtora: Kinoosfera Filmes
Ano: 2007
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