Saiu com exclusividade no blog Universo HQ uma notícia que é triste demais para os fãs de quadrinhos fora do mainstream. A Ediouro, editora proprietária do selo Pixel Media, rescindiu seu contrato com a DC Comics. Ou seja, todos os títulos lançados pela Pixel Media de propriedade da DC, tanto mensalmente, quanto em encadernados, foram cancelados. São o caso das revistas Pixel Magazine e Fábulas Pixel, bem como os encadernados do Authority, 100 Balas, Monstro do Pântano, WildC.A.T.S e os do selo Vertigo. A Pixel não morreu, porém, só ficou com as migalhas.
Para os fãs de Spawn (é, vocês dois aí no canto), a notícia boa é que o contrato dessa revista foi renovado recentemente, ou seja, não há esperança de cancelamento para esse lixo.
A confirmação veio do editor Luiz Fernando Pedroso que confirmou o que todos já sabiam. A Pixel era uma editora com os dias contados em razão não da péssima qualidade de suas publicações, mas da má gestão e atuação na área publicitária.
Convenhamos, quando se trata dos quadrinhos mais populares, a Panini é quem tem a faca e o queijo nas mãos. A Pixel corria por fora com materiais fantásticos e que não tinham tanto apelo popular, porém, em forma de encadernados eram tudo que os fãs queriam, afinal, compravam-se sagas que já haviam feito sucesso no exterior e totalmente fechadas na revista. Agora, sem a Pixel no mercado e o contrato rescindido, resta saber se a Conrad ou Devir encarariam publicar de novo esse material (como bem sabemos, a Conrad teve a honra de publicar Sandman até o fim mesmo tendo rescindido seu contrato com a DC).
É uma pena que a Pixel se foi. Que uma nova editora pegue esse contrato, mas seja mais esperta na hora de lançar o material.
J.R. Dib
Essa notícia é péssima, mas sinceramente, estava esperando quando eles iam tomar coragem para abrir essa informação para o público.. Não acho que mais ninguém tinha esperança que a Pixel fosse voltar com tudo (infelizmente).
Agora é sentar e ou esperar uma outra editora se interessar por esses quadrinhos da Vertigo e resolver decidir relança-los em um encadernado (hahahhahahahahah) ou se voltar para o mercado estrangeiro e ficar feliz que o dolar está gradativamente caindo e que livro não paga imposto (o que eu particularmente considero como a melhor solução há tempos).
É eu sou do time, aprenda línguas estrangeiras e se liberte do mercado brasileiro de traduções de quadrinhos. Por que hqs nacionais ainda vale a pena comprar aqui…
That’s just too bad 🙁 Cara, eu era um super fã dessas revistas. Voltei a devorar quadrinhos por causa desses títulos da Pixel! Conheci diversas HQ’s espetaculares como Global Frequency e Promethea – que confesso, desconhecia… sabia que os constantes atrasos não podiam se coisa boa hehe.
Essa observação que vocês fizeram de se voltar para o mercado estrangeiro é muito pertinente. Há umas semanas atrás vi no site da Marvel que poderia assinar uma revista pagando 40 dólares anuais, com entrega aqui no Brasil. Não é muito caro né? Claro que é uma revista de 24 páginas e não 96 como as daqui, que costumam agregar 4 títulos em uma só revista. Ainda assim, imagino o que pode acontecer com o mercado no futuro, com um acesso ainda mais facilitado para essa assinatura direta com a Marvel/DC. Porque material como o quartético fantástico desenhado pelo Brian Hitch dá vontade de ter o original em mãos quando é lançado, ao invés de esperar anos pra chegar aqui 🙂
quartético fantástico = Quarteto Fantástico :p
E uma correção menor, na Marvel uma assinatura sairia mais ou menos 60 dólares por ano!