Segundo os gregos, um homem pode perecer no mundo físico mas continuar vivo através da memória das outras pessoas. Se considerarmos esta hipótese como verdadeira, podemos parar de fazer piada com a clássica frase: Elvis não morreu (geralmente completada com uma oração aleatória, como “, apenas foi raptado pelos skrulls”).
Mas não é apenas a música e a excentricidade do Rei do rock, mas vários produtos que saem baseados nele. Mas o que é bom não se restringe a seu local de origem, e no Brasil muita gente partilha da paixão pelo cantor que morreu (ou não) há 31 anos atrás. Tanto é que dois fãs, Jean Paschoalini (roteiro) e Bill Scarpitti (desenhista) decidiram homenagear-lo lançando uma HQ chamada Elvis Vive – Em Quadrinhos.
Em toda teoria acerca do Elvis é obrigatório o uso de plots pouco verossímeis, os brasileiros seguiram a tradição e eis o que resultou disso tudo:
O Rei estaria tranqüilamente no banheiro de sua mansão Graceland (teoricamente último lugar por onde passou em vida), pensando no como ele poderia melhorar a situação da humanidade e tornar-se um herói quando, de repente, é raptado por uma organização que pretende conquistar o poder nos EUA. Ele permanece preso por mais de uma década enquanto esta tal organização realiza experimentos com ele, mas algo dá muito errado e Elvis foge. Claro, depois disso ele dedica sua vida a entender qual o propósito e o que está por trás deste grupo, além da verdade sobre sua vida.
Acredito que isso seja o suficiente para compreendermos por qual caminho o quadrinho deseja trilhar. Espero que o resultado seja positivo, é sempre bom a presença de novas iniciativas, apesar desta não ser a primeira nem segunda HQ sobre o cantor, especialmente considerando que houve a comemoração de seus teóricos setenta anos em 2005, o que acarretou em alguns lançamentos com o tema.
A edição #0 da revista possui 20 páginas em preto e branco e está disponível em livrarias de Piracicaba ou pelo email billscar@terra.com.br, sendo o preço R$5,00 + frete. Mas a proposta é que os números seguintes possuam 32 páginas, sendo algumas coloridas.
Espero que a revista consiga ganhar uma força realmente grande; e quem sabe um dia o Rei no Brasil deixe de ser o Roberto Carlos… Mas acho que isso seja apenas um sonho.
isso parece muito ruim….