Mais prévias para Geist: The Sin-Eaters

Em 20 de julho, a White Wolf recomendou a reunião de impressões sobre Geist: The Sin-Eaters feita pelo site Atomic Array, incluindo um podcast exclusivo com Matt McFarland, um dos criadores do novo jogo. Enquanto novas atualizações não são publicadas na nova página dedicada ao lançamento, continuaremos com a tradução das prévias divulgadas até o momento.

Geist - The Sin-Eaters

Para facilitar a consulta, o material foi retomado seguindo a ordem de sua publicação no site da White Wolf, conforme você confere a seguir:

1 de junho – O tema é uma chave
A morte enquanto tema do jogo, com especial atenção ao seu aspecto de transição, foi introduzida nesta primeira prévia.

5 de junho – Histórias em volta da fogueira
Este texto aborda a relação do jogo com as histórias de fantasmas e a ideia de esperança que carregam consigo.

10 de junho de 2009 – Uma mãozinha…
Além de um breve ficção, esse artigo apresenta um pequeno excerto sobre a região Staten Island da cidade de Nova Iorque e a importância dos cenotes para os Devoradores de Pecados.

16 de junho – Tocado pela morte?
O artigo contém uma prévia acerca da Barganha e um resumo com as principais características dos personagens em Geist.

23 de junho – Nascido com um Caul
O termo “caul” do título faz referência a uma fina membrana da bolsa aminiótica que cobre o corpo ou a cabeça de alguns recém-nascidos, sendo considerada símbolo de boa sorte no passado.

Aqueles que se tornarão Devoradores de Pecados são diferentes quase desde o início. Uma garota tem uma amiga imaginária em sua infância. Seus pais não se importam com isso, até perceberem que quando a garota descreve sua “amiga”, está se referindo a sua avó que morreu três semanas antes que ela tivesse nascido. Um garoto é enviado a uma instituição psiquiátrica devido aos seus ataques de pânico cada vez mais frequentes. A medicação não faz efeito – nenhuma pílula anti-ansiedade pode calar a efusão de suspiros infernais, de rudes vozes sepulcrais urrando reclamações em seu ouvido. Uma outra é evitada por todo o colégio por ser uma solitária esqueisita. Foi somente aos 13 anos que ela percebeu que não era normal ser capaz de ver exatamente quando e como alguém irá morrer apenas olhando para ele. Mas aí já era tarde demais para convencê-la que era apenas sua imaginação.

Cada um dos Atados manifestou algum tipo de conexão sobrenatural com a energia da morte antes da Barganha. Às vezes está presente desde o nascimento (como o conto da carochinha segundo o qual bebês nascidos com parte do saco amniótico cobrindo seus olhos seriam capazes de ver fantasmas e espíritos), em outras há um evento que o dispara (talvez um eco ou um precursor da Barganha que os ata a um geist, ou talvez um encontro com alguma força sobrenatural), e às vezes começa a acontecer um dia e o proto-Atado não faz idéia do porquê ou do que significa. Ao contrário, digamos, de um vampiro, cujo primeiro contato com o mundo oculto provavelmente foi quando sua companhia mostrou as presas e começou a mastigar seu pescoço, Devoradores de Pecados começam a Barganha com ao menos alguma consciência do que realmente está acontecendo no mundo.

Às vezes, o mortal é extremamente curioso acerca de sua habilidade. Ela pode acreditar que é um dom que deve compreender para utilizá-lo, ou pode ser movida puramente pelo desejo de saber como isso é possível. Ela pode tentar se comunicar com os mortos de algum modo (o que, dado que ela carece dos dons plenos de um Devorador de Pecados, tende a ser impreciso e propenso a causar mais problemas do que resolver), tentar ajudá-los a resolver o que quer que os mantenha por aqui, ou suas ações podem ser motivadas mais por ganho pessoal ou outros motivos insignificantes. Ela pode pesquisar no oculto, procurando uma explicação para suas habilidades. Sua investigação pode mesmo conduzi-la a alguns estranhos habitantes das sombras: Um jovem pálido com olhos encantadores que lhe revela que a resposta para todas suas questões repousa no sangue. Um grupo de primitivos urbanos que alega poder falar não apenas com os mortos, mas com a própria Morte. O pároco que lhe avisa para tomar cuidado com os demônios ardilosos – depois que ela lhe contou sobre os fantasmas que via, eles desapareceram.

Outros se privam de suas habilidades, considerando-as não um dom, mas uma maldição. Isso pode vir de criação (muitas religiões ensinam que negociar com os mortos é uma marca do mal), ou da incapacidade em conciliar fantasmas e assombrações com o mundo aparentemente racional ao seu redor, ou apenas porque o que eles vêem e experimentam é muito horrível.

O modo como o Devorador de Pecados principiante reage ao seu “dom” freqüentemente define seu uso dos maiores poderes que acompanham o vínculo de suas almas a um geist. A garota que fala com o fantasma de sua vó recolhe-se dentro de si depois de sua quase morte nas mãos de um namorado abusivo: agora ela está mais confortável com os mortos do que com os vivos. O garoto cresce e deixa a instituição psiquiátrica, mas as vozes não se foram. Depois de cortar seus próprios pulsos, ele pode ouvi-las mais claramente do que antes – e somente agora ele tem o poder para fazê-las se calar. A garota que via a morte das pessoas percebe que pode usar isso para seus próprios fins: ela se torna a viúva negra perfeita e a polícia jamais poderá acusá-la pelas mortes de seus maridos, porque ela não os matou. Ela diz a si mesma que está fazendo um favor, propiciando a esses homens condenados uns poucos meses de prazer antes que seu tempo acabe. Engordar sua conta bancária é apenas um benefício adicional.

29 de julho – Por que Devoradores de Pecados?
A origem e adoção do nome é explicada nessa prévia.

1 de julho – Sobre a Natureza dos Krewes

Devoradores de Pecados formam krewes: alianças planejadas para proteção mútua, estudo do oculto, poder político na Rede do Crepúsculo, ou uma combinação disto tudo.Houve um tempo em que a maioria das krewes eram sociedades secretas consagradas: grupos com salas particulares de visita, apertos de mão especiais e anéis de sinete. Alguns deles ainda se divertem com a trôpega conspiração elitista, mas para a maioria dos Devoradores de Pecados o século XXI é uma época de alianças improvisadas e estranhas revelações. A krewe moderna é metade gangue de rua e metade religião excêntrica, personalizada para atender as obsessões recém-descobertas de seus membros. Quando dois krewes se encontram, as coisas não acontecem de acordo com protocolos antiquados por não existe qualquer um, salvo por aqueles que krewes fortes ou confiáveis impõe sobre a área. A coisa mais próxima de um grupo agregador, universal de Devoradores de Pecados é a Rede do Crepúsculo, mas ela não é uma estrutura que decide quem é o chefe.

Seria uma mentira dizer que os Devoradores de Pecados não têm nenhuma prática em comum, nem palavras estranhas ou símbolos para se distinguirem, ou dizer coisas combinadas que estranhos ignoram. Há definida uma cena entre os krewes e questões de etiqueta que não tem o peso de tradições deliberadas, funcionando mais como pressupostos básicos. De vez em quando, antropólogos amadores entre os Devoradores de Pecados esboçam regras e os poderosos locais tentam transformá-las em leis, com sucesso variável. Aqui está o que um novo Devorador de Pecados poderia saber.

Babaloa Luis sobre a Natureza dos Krewes
Existem krewes e krewes – sabe o que eu tô falando?Você pode fazer amigos, forjar uma trégua com alguns outros Gs, mas ainda sim não será uma krewe de raiz, estudando juntos o Grande Negrume, fazendo os geist vomitarem alguns dos segredos de verdade. Você reconhecerá estas krewes quando os encontrar. São aquele com dinheiro, conexões e talvez um pouco de loucura dentro de si. Eles têm uma centelha em si – uma revelação da Grande Profundeza que as criou.

Numa krewe real, uma krewe de raiz, você tem três tipos de Gs: D-Ps que fundaram a Krewe e seus sucessores, Gs que são iniciados e associados. Você é um associado. Eu sou Babaloa – o que significa que tenho um Velho Deus em mim. Você quer subir na vida?

“Krewe” é um termo geral para qualquer grupo de Devoradores de Pecados aliados, mas krewes mais poderosas são quase sempre ligadas por cerimônia. Elas são fundadas pela cerimônia de Atar Krewe e tem recursos místicos e mundanos superiores sob seu comando. Alguns Devoradores de Pecados gastam suas vidas como operadores solitários ou como parte de associações inexpressivas. Alguns reprovam isso, mas um krewe vinculado cerimonialmente quase sempre tem mais poder e prestígio.

Geist: The Sin-Eaters será lançado no dia 15 de agosto na GenCon.

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