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“Pai Ilegal” estende temporada até 12 de junho no Teatro Dulcina

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Em um futuro próximo, todo homem precisa fazer uma série de provas para se tornar pai. O processo não é simples. A vontade de ter um filho vai esbarrar na falta de preparo, na insegurança e até no machismo estrutural ainda presente na sociedade, que insiste em delegar para a mãe a maioria dos cuidados com o bebê. Quem insistir em ser pai sem cumprir todas as tarefas e ganhar seu certificado poderá ser detido e até preso. Este é o ponto de partida de “Pai Ilegal”, comédia inédita escrita por Ulisses Mattos, com direção de Henrique Tavares, que segue em cartaz no Teatro Dulcina, no Centro, até 12 de junho. O espetáculo é a segunda parte de uma trilogia teatral sobre paternidade, idealizada pelo ator Pedro Monteiro, que começou com o drama “Pão e Circo” (2021) e vai se encerrar com o musical infantil “Meus dois pais” em 2023. “Pai Ilegal” é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Controllab por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

“Eu queria continuar a tratar de questões da paternidade, mas por uma estrada diferente. Com “Pai Ilegal”, a vontade era de fazer uma comédia, e voltar ao gênero do meu primeiro projeto teatral, Os Ruivos (2008)”, conta Pedro Monteiro que, além de idealizar o projeto, vive o protagonista do espetáculo. “A ideia é usar o humor para discutir temas pertinentes à sociedade atual, como o lugar de fala, a importância do pai na criação de um filho e a necessidade de aprovação que todos nós temos”, acrescenta.

A peça acompanha a história de Gabriel, que vê sua vida mudar ao ser parado numa blitz policial. A documentação do carro está em dia, não houve consumo de álcool pelo motorista, mas há um grande problema: ele é um pai ilegal. O policial desconfia de uma fralda encontrada no carro, faz um teste do bafômetro e, logo, detecta a presença de talquinho, colônia de bebê, pomada pra assadura e tudo mais. Sim, no futuro a tecnologia já consegue detectar quem é pai e deter aqueles que não possuem certificado. No elenco, estão Pedro Monteiro (Gabriel), Gabriela Estevão (agente) e Juliana Guimarães (Ísis). “Sabe quando as pessoas falam que ser pai é uma coisa tão importante que deveria existir um certificado de permissão? Pois no futuro existe!”, comenta Pedro.

 

Este é a segunda parceria entre Pedro Monteiro e o autor Ulisses Mattos, roteirista de programas de humor como Zorra, Escolinha do Professor Raimundo e Fora de Hora. Os dois trabalharam juntos no elogiado longa-metragem “Sonho de Rui – Um Braddock Possível” (disponível no catálogo da Amazon Prime). Ulisses assinou o roteiro e a codireção do filme com Cavi Borges. Agora, estreia seu segundo texto teatral – o primeiro foi a comédia ‘Mentira tem perna curta’ em parceria com Gigante Léo.

“Eu e Pedro gostamos daquele tipo de humor que diverte e emociona, e não recorre aos clichês apelativos da comédia”, observa Ulisses. “Além disso, discutir a presença e ausência do pai na criação de um filho é um assunto que nos interessa. Por mais presente que a gente seja, a verdade é que a mãe é sempre mais. Além do tema da paternidade, vamos discutir a nossa necessidade de aprovação. Durante toda a peça, o Gabriel fala desse nosso desejo de ser aprovado pelos pais, pelos filhos, pela sociedade, na escola, nas redes sociais…”, explica.

O diretor Henrique Tavares acredita que o espetáculo faz o homem reavaliar sua função na sociedade e na família. “Neste momento de tantas mudanças comportamentais, a peça fala também de como o pai pode se desconstruir e ficar mais atento às relações com a mulher e os filhos, combatendo o machismo e o patriarcado. Mas tudo com muito humor, estamos precisando de alívio cômico na vida!”, frisa o diretor, que fez parte do núcleo de humor da TV Globo e tem uma longa carreira no teatro. “A peça é bastante leve, divertida e ágil. Vamos contar essa história de uma maneira bem teatral, com elementos realistas, mas com alguns exageros para potencializar a situação cômica. O pai vai passar por várias provas para conseguir sua liberdade”, adianta Henrique.

Na equipe criativa do espetáculo, também estão Marcelo Alonso Neves (direção musical e trilha original), Alfredo Boneff (assistência de direção e preparação corporal), Marieta Spada (cenário e figurino) e João Gioia (Iluminação).

Sinopse

Sabe quando as pessoas falavam que ser pai é tão importante e desafiador que deveria existir um certificado de permissão? Pois agora existe! Sem sua licença de pai, Gabriel acaba preso e vai ter que passar por provas nada fáceis. Afinal, Gabriel será aprovado ou não?

Ficha técnica:

Idealização: Pedro Monteiro

Dramaturgia: Ulisses Mattos

Direção artística: Henrique Tavares

Direção Musical e trilha original: Marcelo Alonso Neves

Elenco: Pedro Monteiro (Gabriel), Juliana Guimarães (Ísis) e Gabriela Estevão (agente T).

Assistência de direção: Alfredo Boneff

Coreografia: Hanna Fasca

Cenário e Figurino: Marieta Spada

Iluminação: João Gioia

Assessoria de Imprensa: Lyvia Rodrigues e Rachel Almeida

Gestão de redes sociais: Lyvia Rodrigues e Rachel Almeida

Programação Visual: A4_ – Davi Palmeira

Direção de produção e produção executiva: Tem Dendê! Produções – Tamires Nascimento

Assistência de produção: Jacyara de Carvalho e PV Israel

Assessoria Jurídica: Bruno Assis

Contabilidade: VOX Contábil

Prestação de contas: Alan Isídio

Marketing Cultural: Marcela Bronstein

Fotos: Beto Roma

 

Serviço:

Pai Ilegal

Temporada: até 12 de junho.

Teatro Dulcina: Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro, Rio de Janeiro – RJ

Telefone: (21) 2240-4879

Dias e horários: 5ª e 6, às 19h, sáb. e dom., às 18h.

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)

Compra online Sympla: https://bit.ly/3MAHbze

Capacidade: 300 pessoas

Classificação etária: 10 anos

Instagram do espetáculo: @paiilegalteatro

 

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