Criada pelo cartunista Charles Addams para ilustrar seus quadros de humor negro na revista The New Yorker, a família composta por Gomez, Mortícia, Wednesday (ou Wandinha), Pugsley (ou Feioso), Tio Fester (ou Chico) e a vovó Addams (completando-se com o primo Itt, o mordomo Tropeço e mão sem corpo Coisa) saiu da prancheta para ganhar (e assombrar) o mundo.
Charles Samuel Addams (1912-1988) tinha uma queda pelo bizarro, com sua coleção de atiradores de flechas e a lápide de uma menina sendo usada como mesa de centro. Foi em parceria com o amigo Ray Bradbury que a idéia da família rica e sombria (mas de bom coração) começou a nascer, sem que fosse definido algum tipo de história para as ilustrações.
Quando os amigos encontraram dificuldade em conseguir uma editora, acabaram se separando, e Addams deu seu nome para a estranha família, e desenvolveu os personagens. Quando o conceito de uma família tipicamente americana às avessas chamou a atenção da rede ABC em 1964, Charles tratou de aprofundar as personalidades da família, e finalmente deu-lhes nomes.
Apesar de só ter durado duas temporadas, a série popularizou os personagens (já que a The New Yorker era uma revista da elite) e a música-tema, composta por Vic Mizzy, que para sempre seria associada ao clã. Os episódios em preto e branco deram vida à mansão Addams, que passou a ser um novo integrante da família, com suas surpresas e situações inusitadas, além de ter mostrado como era a relação da família com o mundo exterior, visto por eles como horroroso.
Nos anos 70, a família voltou à TV numa participação especial em um dos episódios de Scooby-Doo. A resposta do público foi tão boa que a Hanna-Barbera decidiu fazer uma série exclusiva dos Addams, que estreou em 1973, utilizando as vozes de alguns dos atores da série original. O traço era bem fiel ao do cartum, e a série ficou dois anos no ar.
Um novo revival veio nos anos 1990, com o lançamento de um filme para o cinema. Com Angelica Houston no papel de Mortícia, Raul Julia como Gomez, Christopher Lloyd como tio Chico e a ainda pequena Christina Ricci como Wandinha, o filme foi um grande sucesso, e motivou uma nova série animada. O ano era 1992, e o novo desenho retomava o estilo sitcom, mostrando o dia-a-dia bizarro da família bizarra. Na era do consumo, vieram os primeiros brinquedos, e a penetração pop podia ser vista numa infinidade de objetos.
Em 1993, um segundo filme abusava do grotesco, e fez sucesso suficiente para que um terceiro fosse pensado. Infelizmente, a morte prematura de Raul Julia acabou com os planos, e a terceira aventura em filme da família só veio em 1998, numa terrível lançamento direto para vídeo, com um elenco totalmente novo (e Daryl Hannah, de Splash e Kill Bill, como Mortícia).
Uma nova série de tv, The New Addams Family, foi produzida no Canadá, com 65 episódios mas sem muito alarde.
Hoje, as aventuras macabras da Família Addams podem ser vistas nas eternas reprises de todas as séries ao redor do mundo e através dos livros que compilam a obra de Charles Addams. Os filmes, é claro, são eternos, e sem dúvida alguns dos melhores exemplos de adaptações bem-feitas.
Não importando se são estranhos ou não, os Addams nos ensinam que a diferença, mesmo quando grita aos olhos, não é tão importante assim.
O chiclete encontra a chiclete e eles se casaram e tiveram 2 chicletes qual o nome do filme………………………..A Familia Addams.
Realmente eu não resisitir a fazer essa piadinha infâme…rs rs
Adorei a biografia!
Sempre assisti o desenho que dava no SBT, e adorava ahuhahauha
E amo a primeira adaptação pro cinema. O bom é que sempre manteram as características das personagens, tanto físicas como comportamentais.
Realmente os Adams é um marco do terror suave. É muito bom, tanto série, quanto filmes, quanto desenhos, tudo muito bem feito!
odieiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii