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"Intelligence" é fraco para os parâmetros atuais

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É correto afirmar que todas as conquistas recentes do homem se devem graças a tecnologia. É ela quem nos auxilia diariamente, assim como cá estou escrevendo este texto do meu notebook. Sem ele, provável que isso não chegasse até vocês. Mas, aparentemente só essa ligação externa com o maquinário não é suficiente. E se o próprio homem fosse um computador? Com as mesmas funções de busca e uma memória mais avançada? Pensando nessa premissa que foi criado o seriado “Intelligence”.

Inteligencia V

Gabriel Vaughn (Josh Holloway) serviu por um tempo o serviço militar até entrar nesse novo programa do FBI, onde viraria um item valiosíssimo. Ele teve um chip de última geração implantado em seu cérebro e agora ele pode acessar qualquer banco de dados, câmeras de vigilância, hackear sistemas, entre outras funções. Em suma, Gabriel é a arma do futuro para os Estados Unidos. Mas, como ele não é exatamente um robô e tem sentimentos e vontade própria, o governo teme que ele caia em mãos erradas ou até acaba se matando e por isso colocam a agente Riley (Meghan Ory) para ser sua guarda costas pessoal. A princípio os dois não se dão muito bem, mas Riley consegue provar sua capacidade em cuidar de Gabriel ao levar um tiro para protegê-lo. O inimigo da vez são os chineses que sequestraram o Dr. Cassidy (John Billingsley) responsável por criar o chip e conduzir todo o experimento em Gabriel. Agora, os chineses querem que o Doutor repita a operação em um de seus agentes e resta a Gabriel e Riley, tentar impedi-los.

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Desde o início do episódio piloto “Intelligence” não consegue chamar atenção. Apesar das locações serem lindas, o roteiro é frágil e cheio de falhas, e as atuações sofríveis. O protagonista, Holloway se esforça ao máximo, mas não consegue deixar a ‘caipirice’ que era marca registrada de Sawyer em “Lost” de lado. Sua companheira, Meghan Ory, que despontou no seriado “Once Upon A Time” faz muitas caras e bocas e não convence como agente do FBI. O restante do elenco, se encontra na mesma situação, talvez seja culpa do roteirista (que não é creditado no IMDB) pois a trama possui inúmeras falhas e buracos, como por exemplo o sumiço da esposa da Gabriel que é mencionado logo no episódio piloto, para no próximo já desvendarem tudo e darem um fim a esse arco. E no terceiro, voltaram a um mistério deixado no final do primeiro episódio, mas aparentemente também foi finalizado. O que nos leva a perguntar: qual o verdadeiro propósito deste seriado? E qual é o enredo base que bem ou mal, todos os seriados desse gênero possuem para conseguirem se manter?

Não dá para negar que a ideia de Michael Seitzman foi boa, mas nem toda tecnologia do mundo consegue convencer as pessoas a gostarem de algo tão fraco e sem carisma quanto esse seriado.

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1 Comentários

  • O protagonista é chato, isso me influenciou muitos, o carisma que tinha em lost ficou todo lá.
    A esposa dele foi mal apresentada para você se importar com ela, o que torna a busca dele sem sentido para o publico

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