Hoje é dia de dobradinha! Chegou a hora de falar das séries voltadas para áreas científicas: Fringe e CSI.
Fringe tem seu quê de ciência, misturado com teorias de conspiração, bizarrice e muitos segredos. Já CSI é pura ciência. Cadáveres assassinados ou não e a causa de sua morte. Impressões digitais, DNA, fios de cabelo, sangue, saliva, pegadas, tudo é necessário para encontrar o culpado.
FRINGE
Não satisfeito em ficar sem fazer nada, J.J Abrams decidiu criar outra série que conseguisse atingir o mesmo sucesso que Lost…ou pelo menos algo próximo. Então em 9 de Setembro de 2008, foi lançado o primeiro episódio da temporada de Fringe chamado de “piloto”. Nele uma agente do FBI, Olivia Dunham (Anna Torn) e seu amigo Charlie Francis (Kirk Acevedo), investigam um estranho acidente áreo onde os passageiros acabaram mortos de uma forma misteriosa. Durante a investigação o parceiro da agente Dunham, John Scott (Mark Valley) é atacado e fica entre a vida e a morte, e o único capaz de ajuda-lo é Walter Bishop (John Noble), um renomado cientista. Mas tem um porém nisso tudo. Dr. Bishop está internado numa clínica psiquiátrica por 17 anos e o único que tem permissão de falar com ele é seu filho Peter Bishop (Joshua Jackson), do qual ninguém sabe o paradeiro. Após conseguir ajuda de Peter e Walter, a investigação leva Olívia a grande corporação da Massive Dynamic, onde ela conhece Nina Sharp (Blair Brown), uma executiva manipuladora que vai fazer de tudo para enrolar o andamento da investigação.
E isso é apenas o começo. A agente Dunham é chamada por Broyles (Lance Reddick) para fazer parte da divisão Fringe, que investiga acontecimentos denomidados de “Padrão” e que nunca foram resolvidos. Walter agora tem seu laboratório de volta na universidade de Harvard e conta com a ajuda de Astrid (Jasika Nicole), uma agente júnior do FBI.
Durante essa temporada tomamos conhecimento de que Walter trabalhou por muitos anos com William Bell (a quem ele carinhosamente chama de Belly) o fundador da Massive Dynamics e que por um motivo somente relevado no final, o FBI nunca conseguiu entrar em contato com ele. Vemos também a conturbada relação de Peter com seu pai e que de uma forma ou de outra, Walter sempre está envolvido nos estranhos acontecimentos que ocorrem na cidade de Boston. Mais tarde Dunham descobre que quem está por trás dos misteriosos ataques é a organização bioterrorista ZFT. Dunham também descobre que quando era criança fez parte de uma série de experimentos no qual, lhe aplicaram a droga chamada Cortexiphan. Quem estava a frente do estudo era ninguém menos que Walter e Bell. Após mais segredos sem resposta, a temporada se encerra com Olívia atravessando para o outro universo e se encontrando com William Bell, interpretado pelo ilustre Leonard Nimoy.
2º Temporada – contém spoilers
A atual segunda temporada está aos trancos e barrancos, contando com alguns episódios muito nada a ver.
Olívia volta do mundo pararelo e não consegue se lembrar de nada, pois quando volta, sai voando pelo parabrisas de seu carro parado. No hospital é atacada por sua médica que fica perguntando se ela se lembra de algo e que é importante. Então somos apresentando aos “transformos” (shapeshifters no original) que são soldados enviados ao universo de olivia sempre com uma missão. Nisso, o agente Francis é atacado por um desses transformos e morto. Totalmente desnecessário na minha opinião, já que se tratava de um ótimo personagem.
Olivia acaba se lembrando de sua conversa com Bell e que ele tinha lhe avisado que uma “grande tempestade” está chegando e que ela é a única capaz de impedir que os dois universos colidam. No episódio 10 tomamos conhecimento do motivo da loucura de Walter. Na verdade Bell tinha removido partes do cérebro de Walter, para que ele não soubesse mais como atravessar para o outro lado. Infelizmente Newton o inimigo da vez descobre isso e consegue arrancar tais informações do Walter. A intenção de Newton e conseguir transportar um prédio inteiro de um universo para outro. Walter descobre isso a tempo de alertar Olivia, que tem um dom especial de conseguir distinguir coisas que são do outro universo. Ao final de um episódio, Olivia nota algo estranho ao redor de Peter e entende que ele faz parte do outro universo. Walter lhe conta a história toda e depois de muito resistir, Olivia decide ficar em silêncio.
No último episodio que foi ao ar “The Man From The Other Side”, Newton começa a agir novamente. Seu plano é trazer uma ponte do outro universo. Walter tenta contar ao Peter toda a verdade, mas são interrompidos. Infelizmente Peter acaba descobrindo toda a verdade e pede distância de Walter (que raiva!). Newton sucede em seu experimento, mas não é só a ponte que aparece e também um homem, o qual ele chama de Sr. Secretário.
O próximo episódio a ir ao ar nesta Quinta dia 29 não vai ter os caso estranhos de sempre. Vai ser um musical, onde Walter estará contando histórias de ninar a sobrinha da Olívia.
Minha teoria é de que o Sr. Secretário é na verdade o próprio Walter do outro universo que veio buscar seu filho.
Observações:
- Adoro de paixão o Walter. John Noble vem arrasando nesse papel e detesto o quão apática a Olivia é algumas vezes.
- Prestem atenção nos glifos, aqueles vários códigos entre os comerciais do episódio. Como uma mão de seis dedos, um cavalo marinho com a sequência Fibonacci, fetos no lugar da semente da maçã, uma borboleta com asas feitas de ossos humanos entre outros.
- A música de abertura foi criada pelo próprio J.J Abrams.
- E eu não esqueci dos Observadores. Mas, pouco se mostrou sobre eles até agora e o que mostrou é insuficiente para maiores conclusões.
CSI – Crime Scene Investigation
A série criada por Anthony E. Zuiker estreou nos EUA em Outubro de 2000. Logo se tornou um enorme sucesso gerando duas spin-off: CSI- Miami e CSI – NY. A série é baseada nas investigações de um grupo de especialista forenses do departamento de criminalística de Las Vegas. Eles são chamados para descobrir causas de mortes e assassinatos pouco comuns.
Durante 10 anos foram 206 episódios e muitas participações. Apesar de algumas vezes ser um tanto surreal, CSI nos forneceu mais conhecimentos sobre ciência forense e como funciona investigações criminais do ponto de vista científico. E os personagens foram cada vez mais nos cativando. Grissom, Jim, Catherine, Nick, Sara, Dr. Albert, Hodges, Warrick , Greg, Ray e Wendy.
A cada temporada uma nova trama, um novo enlace vai acontecendo e nos emocionando.
Se engana quem diz que CSI não precisa ser acompanhada diariamente, porque a história não segue uma sequência. Errado. Isso sim acontece alguma vezes, onde cada episódio é um caso. Mas e os personagens? E sua evolução e crescimento pessoal? Muito mais gostoso assistir a suas promoções, suas angústias e em como isso as vezes interfere em seu trabalho. Ver o Greg passar do laboratório para o campo. Catherine subir de posto. Nick ser enterrado vivo num episódio com direção do Tarantino. Sara e Gil finalmente assumirem seu romance. Warrick ser morto pelo xerife do departamento. A filha do Jim ser morta, ele ser baleado. Sam Braum morrer. Laboratório explodir…
Tudo isso faz com que valha a pena acompanhar CSI durante todo esse tempo.
A série está atualmente na sua 10° temporada e anda muito fraca. Parece que desde a saída do enigmático Gil Grissom (William Petersen) eles perderam um pouco o rumo e boatos dizem que não será renovada. Nem a participação de um misterioso Lawrence Fishburne está conseguindo sustentar o seriado o que é realmente uma pena.
Nesta temporada eles estão atrás do Dr. Jeckyl, um estranho assassino que deixa sua marca nos orgãos internos de suas vítimas.
É isso pessoal! Até a próxima coluna!
Melissa.
Eu não li os spoilers da segunda temporada de Fringe, mas pelo que estou vendo está muito bom!
C.S.I. não e ciencia pura e ciencia formal.
Gostaria de saber, algo da 9ª temporada, poi só tenho visto a represi das temporadas anteriores.