O nome do seriado The Event indica que algum (grande) evento está para acontecer no programa. Mas já ocorreram diversos fatos como, por exemplo, o sumiço de Leila, a busca de Leila por Sean, Sean invadir o avião pilotado por Michael, o avião quase cair sobre o presidente, o avião desaparecer no ar, o avião ir parar em outro estado, a possível libertação dos prisoneiros de Inostranka, a descoberta que os prisoneiros são EBEs (Entidades Biológicas Extraterrestres),a libertação da prisoneira Sophia, a descoberta de um agente infiltrado na CIA trabalhando com os prisoneiros, a explosão do prédio com os agentes da CIA (quando Sophia escapa com Thomas), a descoberta do desaparecimento de várias meninas de sete anos (da mesma idade de Samantha, irmã de Leila). Ufa!!
São inúmeros eventos acontecendo a cada episódio, mas nenhum deles é o tal Evento, ainda. Já sabemos que os EBEs estão presos na Terra e procuram uma maneira de voltar par ao lugar de onde vieram. Sabemos também que os EBEs que não foram aprisionados, se infiltraram entre os humanos e ajudaram a humanidade a evoluir cientificamente, na área de conhecimentos nucleares. Agora eles precisam dessa tecnologia para tentar criar um portal (oi?) de volta para casa. Mas tecnologia nuclear não é algo que se encontre um uma loja de conveniência, no entanto, Thomas afirma para Sophia (a quem descobrimos que ele chama de mãe) que tem um jeito de conseguir material nuclear.
O seriado continua seguindo a “fórmula” dos programas do gênero. Misturando mistério e ficção na medida certa. O legal é colocar dois personagens totalmente por fora dos acontecimentos, como Sean Walker e Leila Buchana, para serem os protagonistas, ainda bem que os dois são personagens com um pouquinho de inteligência. Mais interessante é desvendar logo de cara que os tais prisoneiros são alienigenas, assim não temos que esperar até o fim da temporada, acompanhando mistérios deles e sem saber quem são ou que querem. É claro, que o programa sempre tem uma cenas piegas, quando Sean e Leila, mesmo fugindo de Deus e o mundo param para se beijar, ou ainda quando Leila tenta convercer um homem a ajudá-la apelando para o sentimental e citando a irmãzinha de sete anos.
Outra ponto bacana, que tem sido bem explorado são os flashbacks (nesse ponto, não temos como negar a semelhança com Lost), cada episódio traz o passado de algum dos personagens envolvidos na trama maior. Já tivemos o passado de Sean e Leila, de Simon Lee (o “EBE” infiltrado na CIA) e Thomas, do agente Blake, para citar alguns.
À medida que os episódios vão passando, o espectador vai descobrindo os reais interesses de cada personagem e vai entrando cada vez mais numa rede de mistérios e conspirações. Vale acompanhar e torcer para ver se o programa não perderá o fôlego e se manterá vivo numa segunda temporada.
Como toda série The Event parece chupar muito da literatura de K. Dick, Asimov e Gibson, aqui especialmente do livro Os Próprios Deuses :/
Na boa, The Evente é bem ruim. Esse post parece mais um informe publicitário (nada contra, mas podia estar especificado em algum canto).