Revenge se notabilizou pelo descaramento com que assume seu DNA folhetinesco, desde seu plot principal sobre vingança, até a forma como move sua narrativa com viradas inacreditáveis e categorizações caricatas de seus personagens. Entretanto, mesmo se valendo de uma dramaturgia por vezes questionável, é inegável que o dinamismo de seu roteiro ainda mantenha o interesse. Nessa terceira temporada, a trama andou bastante, resolvendo pontas soltas desde o primeiro ano.
O personagem de Daniel, que já foi quase um dos “mocinhos” da série, assumiu de vez sua posição de vilão e o antagonismo entre Emily e Victoria ficou acentuado de forma mais clara, desvendando o segredo que tanto justifica esse embate.
Os últimos episódios da temporada foram aquilo que se espera de um encerramento anual seriado: eletrizantes. Medidas bastante corajosas foram tomadas, com morte de personagens importantes, surgimento de outros caminhos para algumas tramas empacadas (alô Charlotte!) e uma reviravolta – um tanto cretina – mas que funcionou para que a expectativa da nova temporada já existisse antes que essa terminasse. Realmente me pergunto quem é Revenge no cenário melodramatúrgico? Enquanto essa reposta não se firma integralmente, vamos nos divertindo com seus absurdos.
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