A quarta edição da Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro (ArtRio) terminou no último domingo (14/9) sem conseguir atingir a marca de 80 mil visitantes esperada pelos seus organizadores. Apenas (se assim podemos dizer) 51 mil pessoas tiveram a oportunidade de admirar de pertinho mais de 4 mil obras de arte expostas entre os cinco pavilhões do repaginado Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Na edição anterior foram 65 mil visitantes.
Mas isso não conseguiu tirar o brilho e a importância deste mega evento, principalmente para o mercado de Arte. Galerias tradicionais de Arte Contemporânea do eixo Rio-São Paulo comemoraram os resultados das vendas. Tanto que os seus organizadores (Brenda Valansi, Elisangela Valadares e Luiz Calainho) confirmaram a realização de mais uma edição, entre os dias 9 e 13 de setembro de 2015.
Paralelamente, realizada pela primeira vez este ano, a IDA, feira de Design Arte, também fez sucesso e contou com a participação de 18 galerias e a presença de grandes nomes do design brasileiro. Ano que vem, a feira acontece novamente na mesma semana da ArtRio.
O local escolhido para este ano foi a magnífica paisagem do Cais do Porto, que cedeu espaço para o acervo de 110 galerias de 13 países, sem contar as obras das coleções particulares. Foi possível circular calmamente no primeiro dia de evento e se encantar com obras-primas produzidas por Salvador Dalí, Picasso, Monet, Miró, Chagall, Guignard, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Amílcar de Castro, Volpi e Iberê Camargo.
E esta foi justamente a conquista mais importante desta ArtRio: continuar atraindo a atenção e o interesse de pessoas leigas em Arte, mas que conseguem sentir e se emocionar com pinturas, esculturas, ilustrações, gravuras, fotografias, vídeos e instalações de artistas talentosos, criativos e, muitas vezes, atemporais.
Festa de São João, Di Cavalcanti
Texto e fotos: Úrsula Neves
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