Com a popularização dos animês nas últimas décadas, o aumento de produções questionáveis acaba afastando muita gente não interessada na superexposição de violência, sexismo e outras armadilhas de audiência.
Barakamon é sem dúvidas um dos animês que escapam desta categoria, proporcionando uma grata experiência para quem se aventura pela sua história.
Seguimos Seishū Handa, um jovem talento na arte da caligrafia, após perder o controle e agredir outra pessoa que fez uma crítico negativa à sua obra, é enviado por seu pai para uma ilha isolada para que possa se encontrar longe da rotina em Tóquio.
Um mote simples, estamos sempre revisitando o desafio de amadurecer e arquitetar uma personalidade adulta, mas adornado em Barakamon com cuidado em todos detalhes, com personagens coloridos e desenvolvimento divertido.
Handa, já vivendo numa simpática casinha, se depara com Naru Kotoishi, uma garotinha de sete anos cheia de vida que acaba por visitar Handa diariamente, desenvolvendo uma amizade que se torna o pilar da série. Junto de outros personagens, na maioria crianças e jovens que cercam a rotina de Handa, Barakamon se aproveita de distintas possibilidades para seguir tratando daquilo que torna a vida especial, seja num arquipélago japonês ou em Niterói.
A série em animê foi produzida pela Funimation em 2014 e são somente 12 episódios que fazem você querer mais, só que ao mesmo também é muito bom que a história e sua mensagem tenha sua conclusão em poucos episódios, principalmente comparando com aquelas séries que ultrapassam 500 episódios.
Uma segunda série spin-of intitulada Handa-kun foi ao ar na segunda metade de 2016, porém as duas produções diferem no tom e esta segunda é menos inspirada que a original. Vale dizer também que os dois animês foram adaptadas das séries de mangá de mesmo nome e podem ser encontradas com um pouco de pesquisa.
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