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Rock in Rio dia 6 Palco Mundo: Coldplay mostra porque é o Coldplay

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Hits, efeitos especiais e pulseiras brilhantes marcaram um show épico no palco principal do RIR

Não importa se você gosta ou não da figura do vocalista Chris Martin ou se acha o som do Coldplay “pop farofa”. É preciso reconhecer que eles sabem fazer um espetáculo grandioso.

Com cara de DVD

Desde o início dava para notar a preocupação do Coldplay com a qualidade (musical e visual) da apresentação.

Foram confeccionadas 100 mil pulseiras para serem distribuídas ao público. Essas pulseiras ficaram “adormecidas” durante toda a noite e só “acordaram“ na hora da apresentação da banda, se iluminando e mudando de cor de acordo com o momento do show e das canções.

O recurso, comum em várias apresentações da banda, nunca tinha sido utilizada no Rock in Rio.

Além disso, houve mudanças no palco e algumas canções foram repetidas – “Sky full of stars” e “Viva la vida”. Essas repetições foram, provavelmente, para permitir uma boa edição para, quem sabe, serem incluídas em algum DVD ou projeto da banda.

Com a plateia nas mãos

A enxurrada de hits dos ingleses deixa quase qualquer plateia do mundo de joelhos. Mas, para não ter nenhuma chance de insucesso, a banda ainda fez menção a “Mas que nada”, de Jorge Ben (durante a introdução de “The Scientist”), e, como costuma fazer em países de língua não-inglesa, fizeram uma versão de “Magic” no idioma local. No caso, o português.

Ainda teve um “parabéns pra você” para o guitarrista Jonny Buckland que completou recentemente 45 anos de vida.

E tivemos muita música conhecida – “Paradise”, “Yellow”, “Clocks” e “Fix You”, para citar algumas – com refrões que pegam e arranjos inteligentes.

Praticamente não houve uma canção na qual o público deixasse de lado a chuva e cantasse a plenos pulmões.

A banda tem uma produção musical tão consistente que dos nove álbuns lançados, oito deles tiveram uma ou mais músicas incluídas no setlist.

Foi um supershow para ficar na história do Rock in Rio. Foi, de longe, o melhor do festival e, até para quem não curte o estilo do Coldplay, épico.

Quem não viu o espetáculo dos ingleses ainda pode se aventurar em alguma das oito apresentações que farão no Brasil em outubro (seis em São Paulo e dois no Rio de Janeiro).

O problema é que os ingressos para esses shows estão esgotados, em mais uma mostra da força do Coldplay.

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