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Exército de Ladrões: Invasão da Europa, o apenas divertido primeiro spin off de Army of the Dead

Um spin off que foi anunciado há certo tempo, antes da estreia do sucesso que fez o filme de Zack Snyder, Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, Exército de Ladrões: Invasão da Europa (Army of Thieves) chamou a atenção na mídia, pelo interesse gerado ao universo ligado aos zumbis de Snyder.

Exército de ladrões: invasão da europa, o apenas divertido primeiro spin off de army of the dead – ambrosia

E o ator alemão Matthias Schweighöfer está a frente do projeto, no mesmo papel de um dos protagonistas do filme original, como também o diretor da prequência da história focada em seu personagem e em suas origens.

Para entender quem é Dieter, temos que passar por Exército de Ladrões: Invasão da Europa e sua trama de roubos impossíveis, como poderia ser de outra forma. Talvez seja um dos seus problemas. O filme não precisou em nenhum momento se colocar na sombra de Army of the Dead. Tem sua própria personalidade e as peças que se encaixam em ambas as histórias são tão tangenciais que nenhum esforço é necessário.

O interessante é sempre o personagem de Dieter, e sim, isso vem direto do filme anterior, mas tem muito mais. Podemos dizer que não aparecem mortos-vivos, por exemplo; ou melhor, a praga zumbi é notícia na TV e na Internet. Na verdade, temos um filme de assalto, como o anterior, é verdade, mas com três roubos de três cofres ao redor do mundo. E uma nova equipe de ladrões muito peculiares.

O roteiro escrita por Shay Hatten (John Wick: Capítulo 3, 4 e 5; Army of the Dead ), é decididamente uma comédia introdutória ao personagem que já conhecemos e, ao mesmo tempo, uma história independente com adrenalina e intriga. Enfeitada com uma história de amor, talvez não um romance entre ladrões como é costume, mas sobre o ritual que os une: a emoção que é para eles quebrar a segurança dos lendários cofres de Hans Wagner.

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Mas o roteiro falha em compor novos personagens e torná-los interessantes. Indo além de Schweighöfer e da forma hilariante com que aborda seu protagonista, os demais personagens são substituíveis, e os seus atores carecem de carisma, tanto do lado dos ladrões como dos agentes da lei. Nathalie Emmanuel, como Gwendoline Starr, é a única que traz algo diferente e sua química com Matthias funciona. É um dos motivos para se assistir ao filme, embora às vezes sobrecarreguem essa trama e a tornem repetitiva. Não é muito surpreendente nesse sentido, realmente, mas a culpa é do roteiro.

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Não é um roteiro ruim, mas também não é brilhante. E o que em Army of the Dead foi constituído  pela pura energia cinematográfica de Snyder, não se atinge esse nível aqui. Entretanto, não se engane, pois Matthias Schweighöfer atende e supera qualquer expectativa, e até faz algumas sequências particularmente relevantes. Mas não é o mesmo que Snyder.

Na verdade, temos referências a sagas como Bond, Bourne ou Missão Impossível, e isso transparece na fuga de um assalto, na briga no banco, no assalto final ou mesmo na despedida no cais. Schweighöfer mostra ser capaz de contar uma história com ritmo, com cenas inteligentes e elegantes onde brilham as locações e as tomadas musicais.

Resumindo, Exército de Ladrões acaba sendo um filme divertido sem muito mais a oferecer, com um personagem central bem feito e muita ação. E se esse filme tivesse sido lançado antes de Army of the Dead, teria gerado muito mais simpatia com o fim de Ludwig Dieter, sem dúvida.

Nota: Bom – 3 de 5 estrelas

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Comentários 1
  1. O primeiro filme pra mim foi muito melhor que o segundo, tiraram todos os personagens do segundo, deixaram o principal ok, mas faltou, se tivesse pelo menos a personagem Gwendoline Starr do primeiro filme, sairiam o vazio do personagem Ludwig Dieter.

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