Todo DCnauta que se preze está orando para que “Mulher Maravilha” não seja mais uma decepção. Depois dos malhados Batman Vs Superman: A Origem da Justiça e Esquadrão Suicida, a dona do laço da verdade é a grande esperança da DC/Warner. Em entrevista ao site Omelete a diretora Patty Jenkins falou sobre o tom do filme, das influências e da protagonista.
Ela disse que se sentiu livre para contar sua história e que o filme se sustenta sozinho. “É uma história de origem. (…) O que amo sobre isso é que, tecnicamente, o primeiro super-herói da história nesse universo é a Mulher-Maravilha. Ela é a primeira na cronologia”, declarou.
Sobre o tom do filme, a cineasta afirmou que será leve e terá toques de humor. As influências citadas foram Casablanca, a franquia Indiana Jones e Superman: O Filme. O primeiro incide no romance entre Diana e Steve Trevor. Do segundo vem o tom aventuresco. Já do longa até hoje definitivo sobre o Homem de Aço, dirigido por Richard Donner, vem a mistura do otimismo ingênuo com força. Ela contou que reviu o filme com o filho então com 6 anos antes de começar a filmar. “Esse menino, que já viu um milhão de filmes, no momento em que o pequeno Kal-El levanta o carro, meu filho ficou em pé no sofá, parado. E eu fiquei ‘Meu deus! Todos esses anos depois e olha isso. Isso é o quanto esse filme é puro’. Foi isso que o filme fez comigo quando eu tinha 7 anos e todos esses anos depois e continua a ter o mesmo efeito. ‘Eu sou Superman. Eu poderia ser Superman!’. Esse é o filme que eu queria fazer para todo mundo” afirmou.
Em relação ao pouco espaço que Hollywood dedica a protagonistas femininas em blockbusters, a cineasta brincou: “Ainda é hilário para mim que [em Hollywood] você pode fazer filmes sobre um caracol, um orangotango ou um cachorro e fazer deles personagens universais, mas quando você tenta fazer uma mulher ser um personagem universal, escuta: ‘hum, não sei, não sei’”
Sobre a atriz Gal Gadot, que assume o papel da protagonista, ela reafirma ter sido a escolha perfeita. Ela cresceu em Israel e tem esse entendimento complexo de ver conflito de verdade ao seu redor e ainda é capaz de manter essa esperança e pureza. E isso é tão Mulher-Maravilha! É exatamente isso que a Mulher-Maravilha precisa ser.
Mulher-Maravilha chega aos cinemas no dia primeiro de junho.
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