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Nova fotografia da Nasa revela “mão de Deus” cósmica com detalhes inéditos

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Foto: NASA/CXC/Stanford Univ./R. Romani et al. (Chandra); NASA/MSFC (IXPE); Infared: NASA/JPL-Caltech/DECaPS; Image Processing: NASA/CXC/SAO/J. Schmidt)
Foto: NASA/CXC/Stanford Univ./R. Romani et al. (Chandra); NASA/MSFC (IXPE); Infared: NASA/JPL-Caltech/DECaPS; Image Processing: NASA/CXC/SAO/J. Schmidt)
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A NASA divulgou uma imagem impressionante de uma “mão cósmica” gigante, ou como está sendo chamada, uma “mão de Deus”, que foi capturada por dois telescópios espaciais de raios X da agência espacial.

A foto foi divulgada na última segunda-feira (30) e mostra os “ossos” do campo magnético da “mão” enorme, que é, na verdade, uma nebulosa formada pelo vento produzido por um pulsar, que é uma estrela de nêutrons. A nebulosa de vento de pulsar, chamada MSH 15-52, localizada a 16 mil anos-luz da Terra, se assemelha a uma mão humana. A imagem combina dados do Observatório de raios X Chandra da Nasa e do Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE).

Foto: NASA/CXC/Stanford Univ./R. Romani et al. (Chandra); NASA/MSFC (IXPE); Infared: NASA/JPL-Caltech/DECaPS; Image Processing: NASA/CXC/SAO/J. Schmidt)
Foto: NASA/CXC/Stanford Univ./R. Romani et al. (Chandra); NASA/MSFC (IXPE); Infared: NASA/JPL-Caltech/DECaPS; Image Processing: NASA/CXC/SAO/J. Schmidt)

O telescópio IXPE observou MSH 15-52 por cerca de 17 dias — o tempo mais longo que o instrumento olhou para um único objeto desde seu lançamento, em dezembro de 2021. Os resultados foram publicados em um artigo no periódico The Astrophysical Journal.

Segundo explica o líder do estudo, Roger Romani, da Universidade Stanford, os dados do IXPE fornecem o primeiro mapa do campo magnético na “mão gigante”. “As partículas carregadas que produzem os raios X viajam ao longo do campo magnético, determinando a forma básica da nebulosa, assim como os ossos fazem na mão de uma pessoa”, ele compara, em comunicado.

A descoberta é importante porque pode ajudar a entender melhor como as estrelas mortas se comportam e como elas afetam o espaço ao seu redor. Além disso, a imagem é impressionante e pode inspirar muitas pessoas a se interessarem pela astronomia.

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